Apple pretende criar baterias de hidrogênio com semanas de autonomia
A nova geração de baterias com energia renovável serão capazes de durar semanas com uma única carga.
A nova geração de baterias com energia renovável serão capazes de durar semanas com uma única carga.
O escritório de patentes dos EUA publicou na semana passada dois pedidos de patentes da Apple cujo objetivo é a pesquisa e criação de novas fontes de energia para os seus produtos, em especial um projeto para baterias movidas a hidrogênio. Esse tipo de bateria não é exatamente nova, mas um dos destaques do novo desenvolvimento da Apple nelas é na sua duração: com uma carga, essas baterias poderiam fazer iPhones, iPods ou iPads durarem até duas semanas ligados.
Um dos documentos diz o seguinte:
Tais células de energia e seus combustíveis associados podem alcançar altas densidades gravimétricas e volumétricas, o que pode potencialmente capacitar o funcionamento de dispositivos eletrônico-portáteis por dias e até semanas sem a necessidade de recarregamento.
Além do discurso de longevidade das baterias e sua melhor integração às novas políticas ambientais de sustentabilidade, o novo projeto de patente vende o peixe de que a mudança dos químicos tóxicos utilizados nas baterias padrão para novas tecnologias cujos resíduos não passariam de apenas água atinge inclusive implicações políticas.
Alguns parágrafos destacam pontos relacionados à dependência continuada dos EUA de combustíveis fósseis e da necessidade de se manter relações políticas e militares bastante complexas com governos instáveis, como por exemplo com países do Meio Oeste. “Tais problemas tem conduzido a um aumento da conscientização e ao desejo da parte dos consumidores de que se promovam e se utilizem fontes renováveis de energia”, argumenta um parágrafo do pedido.
Uma fonte de dentro da Apple relatou ao jornal britânico Daily Mail que a empresa já vem promovendo projetos de patente relacionados a “células combustíveis de hidrogênio mais leves e eficientes” desde o último mês de Outubro; época em que a gigante da maçã perdia seu CEO Steve Jobs.
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