Whoppercoin é a criptomoeda do Burger King

Agora até uma rede de fast food tem sua própria bitcoin

Paulo Higa
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• Atualizado há 2 semanas

As criptomoedas e a blockchain servem para uma infinidade de coisas, desde as mais óbvias, como fazer transações, até assinar contratos inteligentes ou armazenar arquivos de forma distribuída. Na Rússia, você também poderá… comprar hambúrgueres. Por que não?

O Burger King lançou a Whoppercoin, uma moeda digital baseada na plataforma Waves. O nome é inspirado no sanduíche mais famoso da marca, e o objetivo da criptomoeda é funcionar como um programa de fidelidade para os clientes da rede de fast food.

Funciona assim: a cada rublo (1 RUB é o equivalente a R$ 0,053) gasto no Burger King, você ganha uma Whoppercoin. É possível resgatar um Whopper com 1.700 Whoppercoins (1.700 RUB = R$ 90). Todas as moedas já foram emitidas pelo restaurante, e existem 1 bilhão de Whoppercoins no mercado (a empresa poderá emitir mais moedas no futuro, se necessário).

Claro, assim como nas outras criptomoedas, você não precisa gastar todo o seu dinheiro com um sanduíche gordo no Burger King: é possível fazer transferências para amigos ou mesmo vendê-las para outros compradores por meio dos aplicativos para Android e iOS, que serão lançados em setembro na Rússia.

Além disso, caso a Whoppercoin se valorize no futuro, você pode lucrar com o seu, ahn, err, investimento (sério: o diretor de comunicação externa do Burger King Rússia declara que “comer Whoppers agora é uma estratégia para a prosperidade financeira amanhã”). Acho que dá para afirmar que esta é a criptomoeda mais fácil de ser minerada até agora.

Mais detalhes estão no site da Waves.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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