Nintendo encerra Miitomo, seu primeiro jogo para smartphones

Felipe Ventura
Por
• Atualizado há 1 semana

Em 2016, a Nintendo lançou seu primeiro jogo para smartphones, chamado Miitomo (“tomo” significa “amigo” em japonês). É uma espécie de rede social gratuita para iOS e Android, com avatares das plataformas Wii e 3DS.

A Nintendo anunciou que o Miitomo deixará de funcionar em 9 de maio. Para salvar seu Mii, você precisará vinculá-lo a uma Conta Nintendo — mas apenas o visual será transferido, não a personalidade desenvolvida no jogo.

Você poderá salvar os personagens Mii Extras usando um QR code que funciona no 3DS ou Wii U. Por sua vez, as Miifotos precisarão ser guardadas localmente no dispositivo.

Como um “festival de encerramento”, o Miitomo oferecerá bônus a cada dia que você fizer login. A venda de moedas premium, no entanto, já terminou.

O jogo chegou a ultrapassar 10 milhões de usuários pouco após o lançamento. No entanto, faltavam recursos básicos para mantê-los interessados. O app ganhou suporte a bate-papo e a maior personalização, mas foi tarde demais.

Com o lançamento bem-sucedido do Switch, a Nintendo vem fazendo uma limpeza em seus serviços. Ela encerrou o Miiverse, rede social para se comunicar com outros jogadores no Wii U; e fechou a Wii Shop, loja virtual de jogos e aplicativos.

E em relação a apps, a empresa está focada em outros títulos, como Fire Emblem Heroes, Super Mario Run e Animal Crossing: Pocket Camp. Rumores dizem que ela também está desenvolvendo um jogo de The Legend of Zelda para smartphones.

Com informações: Nintendo, Engadget.

Receba mais notícias do Tecnoblog na sua caixa de entrada

* ao se inscrever você aceita a nossa política de privacidade
Newsletter
Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

Relacionados