Amazon apresenta Halo Rise, um monitor de sono que não fica no seu pulso

Dispositivo não precisa de pulseiras ou baterias para funcionar; aparelho possui sensores para medir temperatura, umidade e luminosidade em um ambiente

Yan Avelino
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Nesta quarta-feira (28), a Amazon apresentou o Halo Rise, um novo dispositivo que reúne diferentes recursos para ajudar as pessoas a entenderem e melhorarem seu sono. De acordo com a empresa, o dispositivo não dependerá de pulseiras ou baterias para funcionar — basta ir para a cama e a “mágica” acontecerá.

A Amazon afirma que o Halo Rise não possui câmeras ou microfones. Na verdade, ele usa a tecnologia de um sensor de baixa energia para detectar movimentos e padrões respiratórios. Em seguida, usa o aprendizado de máquina para traduzir esses dados em estágios de sono.

Depois de uma noite de descanso, o app Halo mostrará quanto tempo o usuário passou em cada estágio do sono (REM, leve e profundo). Além disso, ele também fornecerá uma pontuação para avaliar a duração e a qualidade do descanso.

O aparelho, contudo, rastreará apenas o sono da pessoa que estiver mais próxima dele. A Amazon diz ter testado a tecnologia em muitas configurações diferentes: com duas e mais pessoas em uma mesma cama, com animais de estimação, com jovens, idosos e pessoas com diversos tipos de corpo.

Quando o usuário não quiser que seu sono seja monitorado, há uma opção para colocar o Halo Rise em modo de espera. Assim, o sensor usado para realizar a tarefa é desativado até que seja acionado novamente.

O gadget também funcionará com a Alexa, podendo ser usado com um dispositivo Echo compatível para que o usuário acorde com uma música de sua preferência ou configure rotinas com a assistente pessoal — como diminuir as luzes em determinada hora, por exemplo.

Amazon Halo Rise
Amazon afirma que o Halo Rise não possui câmeras ou microfones. (Imagem: Divulgação/Amazon)

Design minimalista que promete eficiência

O Halo Rise é formado por um disco circular de plástico apoiado sobre um suporte de aço inoxidável. Ele possui um relógio digital, um pequeno alto-falante para alarmes e um semicírculo de LEDs de 300 lux.

A propósito, esse painel funciona como uma luz para despertar. Segundo a Amazon, ela pode aumentar gradualmente de manhã, simulando o nascer do sol.

Contudo, os botões no Halo Rise permitem ajustar o brilho de sua luz, podendo até começar uma simulação de pôr do sol, onde as luzes diminuem gradualmente e adiar o alarme.

Por dentro, ele conta com sensores capazes de medir a temperatura, a umidade e os níveis de luz de um cômodo. Caso ele sinta que um quarto está muito quente para um sono ideal, por exemplo, um alerta será emitido.

Privacidade de dados dos usuários

Por mais que o dispositivo envie alguns de seus dados, como o padrão respiratório, para os servidores da Amazon, a empresa afirma que tudo é criptografado e armazenado na nuvem.

Segundo a companhia, não há motivo para preocupações: tudo é excluído automaticamente de seus sistemas após 10 dias.

A gigante acrescenta que os dados de saúde do Halo nunca são usados ​​para marketing, recomendações de produtos ou publicidade. Além disso, é possível baixar ou excluir suas informações a qualquer momento pelo app Halo.

Preço e disponibilidade

De acordo com a Amazon, o aparelho estará disponível ainda este ano, mas apenas nos Estados Unidos. Quando lançado, o Halo Rise custará US$ 140. Incluso neste valor estão 6 meses de assinatura do Halo.

Esse serviço conta com uma biblioteca de meditações, vídeos de exercícios e receitas saudáveis. Caso o usuário decida não renovar a assinatura após o período oferecido, ainda será possível usar o Halo Rise e checar a pontuação e os estágios do sono.

Com informações: Amazon

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Yan Avelino

Yan Avelino

Ex-autor

Yan Avelino é natural de Recife (PE) e estuda Jornalismo na UNINASSAU. Foi repórter do Portal Tracklist em 2020 e do MacMagazine, onde cobriu a WWDC em 2021. Também passou pela TV Guararapes, emissora afiliada à RecordTV em Pernambuco, atuando como produtor de reportagem da versão local do Cidade Alerta. No Tecnoblog, foi autor em 2022.

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