Amazon muda regras no marketplace dos EUA devido ao coronavírus

A empresa não receberá certos produtos para priorizar itens mais importantes para clientes durante pandemia

Victor Hugo Silva
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• Atualizado há 2 anos e 10 meses
Amazon

A pandemia de coronavírus levou a Amazon a promover mudanças em seu marketplace. Ao menos até 5 de abril, os centros de distribuição da empresa não receberão novas unidades de produtos que não são considerados essenciais e são vendidos por terceiros.

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A decisão vale apenas para os Estados Unidos e o Reino Unido, onde a Amazon irá priorizar os “artigos básicos, suprimentos médicos e outros produtos de alta demanda”. Ao evitar itens não-essenciais, a empresa espera liberar espaço para o que é mais importante para os clientes nesse momento.

Em seu comunicado, a companhia indica que, enquanto a medida estiver valendo, a prioridade será das seguintes categorias: produtos de bebê; saúde e uso doméstico; beleza e cuidados pessoais; mercearia; industrial e científico; e suprimentos para animais de estimação.

A Amazon indica que, por conta dessa medida, poderá “receber, reabastecer e enviar esses produtos aos clientes mais rapidamente”. Os produtos do marketplace que já estão nos centros de distribuição da empresa ainda serão entregues, mas, ao menos até 5 de abril, não terão reposição.

Por isso, alguns vendedores nos EUA e no Reino Unido deverão buscar alternativas caso seus produtos tenham se esgotado nos centros de distribuição da Amazon. A principal saída deverá ser realizar as entregas por meio de outra transportadora.

“Entendemos que essa é uma mudança para nossos parceiros de vendas e agradecemos a compreensão, pois priorizamos temporariamente esses produtos para os clientes”, indica. A Amazon tem registrado um aumento nas vendas à medida em que muitas pessoas evitam sair de casa.

Para atender a demanda, a empresa abriu 100 mil novas vagas de emprego em centros de distribuição e redes de entrega nos EUA. A companhia anunciou ainda que aumentará o salário de vários funcionários em um investimento de US$ 350 milhões.

Com informações: TechCrunch, Mashable.

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Victor Hugo Silva

Ex-autor

Victor Hugo Silva é formado em jornalismo, mas começou sua carreira em tecnologia como desenvolvedor front-end, fazendo programação de sites institucionais. Neste escopo, adquiriu conhecimento em HTML, CSS, PHP e MySQL. Como repórter, tem passagem pelo iG e pelo G1, o portal de notícias da Globo. No Tecnoblog, foi autor, escrevendo sobre eletrônicos, redes sociais e negócios, entre 2018 e 2021.

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