Apple anuncia fones AirPods Max com cancelamento de ruído

Apple lança AirPods Max com cancelamento ativo de ruído e áudio espacial; fone de ouvido over-ear custará R$ 6.899 no Brasil

Felipe Ventura
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses
AirPods Max (Imagem: Divulgação/Apple)
AirPods Max (Imagem: Divulgação/Apple)

Rumores diziam que teríamos um novo dispositivo da Apple nesta terça-feira (8), e é mesmo verdade: o AirPods Max é um fone de ouvido over-ear com cancelamento ativo de ruído, áudio espacial, acesso fácil à Siri e integração com iPhone, iPad e Mac. O acessório terá preço de R$ 6.899 quando for lançado no Brasil.

O AirPods Max tem uma estrutura de aço inoxidável com malha respirável na parte da cabeça. A Apple promete um melhor ajuste das almofadas de espuma viscoelástica, porque elas conseguem girar de forma independente sobre cada ouvido.

O fone possui um driver dinâmico de 40 mm para “graves ricos e profundos, médios precisos ou agudos límpidos”, segundo a empresa, além de um motor de driver com ímã de neodímio duplo para reduzir distorções. Tem até uma coroa digital inspirada no Apple Watch para controlar o volume, pausar a música ou ativar a Siri.

AirPods Max tem Digital Crown do Apple Watch (Imagem: Divulgação/Apple)

AirPods Max tem Digital Crown do Apple Watch (Imagem: Divulgação/Apple)

Apple destaca recursos do AirPods Max

Cada lado possui um chip Apple H1 com 10 núcleos de áudio, capazes de 9 bilhões de operações por segundo. A Apple destaca quatro recursos de software do AirPods Max: cancelamento ativo de ruído, modo ambiente, equalização adaptativa e áudio espacial.

  • cancelamento ativo de ruído (ANC): a Apple promete fazer ajustes em tempo real no áudio, explicando que cada lado do fone possui três microfones voltados para fora que detectam ruído ambiental, e um microfone interno que monitora o som que chega ao ouvido do usuário.
  • modo ambiente: este recurso pode ser ativado com o toque de um botão e permite ouvir música e o mundo ao redor simultaneamente, incluindo a própria voz do usuário.
  • equalização adaptativa: o som do AirPods Max é ajustado de acordo com o encaixe e a vedação das almofadas, medindo o sinal de áudio enviado ao usuário e ajustando as frequências baixas e médias em tempo real.
  • áudio espacial: assim como no AirPods Pro, a versão Max usa rastreamento dinâmico da cabeça para criar uma experiência mais envolvente com conteúdo gravado em 5.1, 7.1 e Dolby Atmos. Isso usa o giroscópio e o acelerômetro no fone e no iPhone (ou iPad).
AirPods Max (Imagem: Divulgação/Apple)

AirPods Max (Imagem: Divulgação/Apple)

AirPods Max é limitado em dispositivos não-Apple

Vários desses recursos exigem que você utilize um dispositivo da Apple. A empresa deu um susto ao indicar que o AirPods Max só funciona com iOS, iPadOS, macOS Big Sur, watchOS ou tvOS. No entanto, ela esclarece que o fone “pode ser usado via Bluetooth tanto em aparelhos Apple com versões antigas do software, quanto em aparelhos que não sejam da Apple, mas a funcionalidade é limitada”.

Se você tiver um iPhone ou iPad, poderá aproveitar também o emparelhamento rápido com todos os dispositivos na mesma conta iCloud; além de alternar facilmente entre dispositivos. A bateria dura até 20 horas com cancelamento ativo de ruído e áudio espacial ativados.

Preço do AirPods Max nos EUA e no Brasil

A Apple já está vendendo o AirPods Max por US$ 549 nos EUA, com entregas a partir de 15 de dezembro. Ainda não há data para que o fone chegue ao Brasil, mas a empresa confirma que ele custará R$ 6.899 por aqui. É um valor bem mais salgado que alternativas como o Sony WH-1000XM4 ou o Bose QuietComfort 35 II.

O acessório pode ser adquirido nas cores cinza espacial, prata, azul celeste, verde ou rosa, e vem acompanhado por uma Smart Case e cabo USB-C; não há carregador na caixa.

AirPods Max com Smart Case (Imagem: Divulgação/Apple)

AirPods Max com Smart Case (Imagem: Divulgação/Apple)

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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