Apple lança MacBook Pro de 16 polegadas mais rápido e com novo teclado

MacBook Pro de 16 polegadas tem processador Intel Core de até 5 GHz, chip gráfico AMD Radeon e novo design de teclado

Felipe Ventura
• Atualizado há 3 anos
Apple MacBook Pro 16 polegadas

Depois de muitos rumores, a Apple enfim apresentou oficialmente o MacBook Pro de 16 polegadas nesta quarta-feira (13): ele tem processador Intel Core de até 5 GHz, vem com SSD de até 8 TB, traz chip gráfico AMD Radeon e abandona o design borboleta para o teclado. O notebook é acompanhado por uma bateria enorme e uma nova arquitetura térmica. Ele custa a partir de US$ 2.399 nos EUA, e começará em R$ 21.299 no Brasil.

Esta é a primeira vez que o MacBook Pro vem com um display de 16 polegadas. Claro que se trata de uma tela Retina, com resolução 3072 x 1920 e densidade de pixels de 226 ppi; são quase 6 milhões de pixels calibrados individualmente na fábrica. Ela chega a brilho de 500 nits e exibe a gama de cores P3.

O teclado volta a usar um mecanismo de tesoura, já que a Apple até pediu desculpas pelos teclados borboleta de MacBooks anteriores. O Magic Keyboard possui teclas que se deslocam 1 mm para baixo ao serem pressionadas, oferecendo “a melhor experiência de digitação já encontrada em um MacBook”, segundo a empresa.

Na parte inferior, as teclas têm uma peça de borracha projetada pela Apple “que armazena mais energia potencial para uma resposta melhor a cada pressionamento”. Isso também poderia impedir que entre poeira no teclado. O Touch ID continua presente, assim como a Touch Bar, mas agora a tecla Escape é física.

Teclado do MacBook Pro

MacBook Pro de 16″ adota nova arquitetura térmica

Por dentro, temos processadores Intel Core de 9ª geração com 6 ou 8 núcleos, atingindo velocidades Turbo Boost de até 5 GHz. É possível configurar este MacBook Pro com até 64 GB de RAM e 8 TB de armazenamento SSD — o maior já encontrado em um notebook.

Há também chips gráficos da série AMD Radeon Pro 5000M, as primeiras GPUs de 7 nm para notebooks e voltadas para usuários profissionais; são até 8 GB de memória GDDR6.

Não adianta ter toda essa potência se o MacBook esquentar demais, pois ele teria que reduzir a velocidade — um problema que ocorreu na geração passada. Desta vez, a Apple mudou a arquitetura térmica.

As ventoinhas têm pás maiores, motor mais forte e aberturas mais amplas para um fluxo de ar 28% maior. Isso é aliado ao dissipador de calor 35% maior para que o MacBook Pro de 16 polegadas suporte até 12 watts a mais durante cargas de trabalho intensivas, se comparado à geração anterior.

Apple MacBook Pro 16 polegadas

A bateria de 100 Wh é a maior já encontrada em um MacBook. Ela proporciona até 11 horas de navegação na web por Wi-Fi ou reprodução de vídeo pelo aplicativo Apple TV.

Há melhorias até mesmo no sistema de áudio. Agora temos seis alto-falantes com novos woofers que possuem cancelamento de força: eles usam drivers opostos para reduzir vibrações que distorcem o som. Os microfones têm chiado 40% menor e uma razão sinal-ruído “que rivaliza com microfones digitais populares de nível profissional”, segundo a empresa.

Apple venderá MacBook Pro de 16″ por até R$ 50.999

Claro, tudo isso não vai sair barato, especialmente vindo da Apple. O MacBook Pro de 16 polegadas custa a partir de US$ 2.399 nos EUA, onde ele está à venda a partir de hoje. O laptop chegará a mais países “em breve”.

No Brasil, a Apple já revela os preços iniciais do novo MacBook Pro:

  • Intel Core i7, AMD Radeon Pro 5300M (4 GB), 16 GB de RAM, SSD de 512 GB: R$ 21.299 (US$ 2.399 nos EUA)
  • Intel Core i9, AMD Radeon Pro 5500M (4 GB), 16 GB de RAM, SSD de 1 TB: R$ 24.599 (US$ 2.799 nos EUA)

O preço máximo será de R$ 50.999 no Brasil; nos EUA, o modelo mais caro sai por US$ 6.099. Ele tem processador Core i9 de até 5 GHz, 64 GB de RAM, chip gráfico Radeon Pro 5500M com 8 GB de memória e SSD de 8 TB.

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.