Apple finaliza aquisição do Shazam e removerá anúncios do app

App é utilizado 20 milhões de vezes por dia para identificação de músicas

André Fogaça
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• Atualizado há 2 anos e 10 meses

No ano passado a Apple confirmou que estava levando para casa o Shazam, assinando um cheque de US$ 400 milhões (aproximadamente R$ 1,6 bilhão). Hoje (24) a compra foi finalizada e a primeira coisa que vai mudar é que em breve a empresa tornará o aplicativo completamente gratuito, removendo por completo qualquer publicidade que ainda aparece por lá.

O Shazam é um aplicativo que faz o trabalho de identificar uma música que toca em um ambiente, além de conseguir dar nome para alguns vídeos. “A Apple e o Shazam têm uma longa história juntos. O Shazam foi um dos primeiros apps disponíveis quando lançamos a App Store e tornou-se um aplicativo favorito para fãs de música em todos os lugares”, disse Oliver Schusser, vice-presidente do Apple Music. “Com amor pela música e inovação, nós estamos empolgados em reunir nossas equipes para fornecer aos usuários maneiras ainda mais incríveis para descobrir, experimentar e curtir músicas”, completa o executivo.

Segundo a Apple, o aplicativo é responsável por mais de 20 milhões de identificações de músicas a cada dia e já foi baixado mais de 1 bilhão de vezes desde seu início – marca alcançada em 2016. Nada foi falado sobre a versão do aplicativo para Android ou se o serviço será ainda mais integrado em produtos da marca, como já acontece hoje na Siri que utiliza o Shazam quando você pergunta que música está tocando.

Como a própria Apple criou e disponibilizou o Apple Music para dispositivos que utilizam o sistema operacional móvel do Google, é bem provável que o Shazam continue com seu nome separado da empresa de Tim Cook, assim como acontece hoje com a Beats.

Com informações: Apple.

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André Fogaça

Ex-autor

André Fogaça é jornalista e escreve sobre tecnologia há mais de uma década. Cobriu grandes eventos nacionais e internacionais neste período, como CES, Computex, MWC e WWDC. Foi autor no Tecnoblog entre 2018 e 2021, e editor do Meio Bit, além de colecionar passagens por outros veículos especializados.

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