Ascend W1 é o primeiro Windows Phone da Huawei

Rafael Silva
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• Atualizado há 1 ano e 4 meses

CES 2013 em Las Vegas, EUA – A fabricante de nome complexo Huawei usou a CES 2013 para anunciar sua primeira aventura na área dos Windows Phone. Apesar de ter chegado um pouco tarde nesse campo específico, a Huawei fez um aparelho interessante, chamado Ascend W1. Hoje conferi o aparelho de perto e você confere abaixo minhas primeiras impressões.

(Vídeo no YouTube)

O Ascend W1 não tem nada de incomum. Ele é um aparelho Windows Phone bem construído com uma empunhadura firme e uma tela respeitável. O que há de mais importante nele é algo que não podemos ver a olho nu. As suas especificações fazem dele um Windows Phone que pode popularizar a plataforma. Um processador dual-core de 1,2 GHz, 4 GB de armazenamento e uma tela de 4 polegadas pode não ser o ideal para todo mundo, mas fazem do Ascend W1 um smartphone mid-end de respeito.

Já vimos com o Honor que a Huawei gosta de criar aparelhos Android no campo dos mid-end com o Honor e parece que esse foi o caminho escolhido para o Windows Phone também. Ele pode não ser o melhor dos aparelhos, por ter uma câmera de 5 megapixels, dentre outras coisas, mas isso tem potencial para fazer dele um Windows Phone barato e ajudar o sistema a cair nas graças do povo.

Se isso vai acontecer ou não, depende mesmo do preço que a Huawei vai colocar nesse aparelho – e da Microsoft não cometer um novo smartphonecídio em massa como fez com a não-atualização do Windows Phone 7 para 8. E se o interesse da empresa no Brasil se manter o mesmo, poderemos ver esse Windows Phone dando as caras por aqui em breve.

Atualização às 22:30 | Uma versão anterior desse texto dizia que o Ascend W1 não tinha slot de cartão de memória. De fato, ele tem um slot para esse tipo de cartão atrás da capa da bateria. O texto foi corrigido.

Rafael Silva viajou à CES 2013 a convite da Kingston

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Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.

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