Barack e Michelle Obama vão produzir filmes e séries para a Netflix
Casal não deve ficar à frente das câmeras, mas sim no processo de escrita e produção de conteúdo
Casal não deve ficar à frente das câmeras, mas sim no processo de escrita e produção de conteúdo
A Netflix anunciou na segunda-feira (21) um acordo com Barack e Michelle Obama para produzir filmes, séries com ou sem roteiro, documentários e séries documentais, a serem disponibilizados no serviço de streaming.
O ex-presidente e a ex-primeira-dama dos Estados Unidos abriram uma empresa chamada de Higher Ground Productions para criar o conteúdo original para a Netflix. Eles não devem ficar à frente das câmeras, mas sim no processo de escrita e produção de filmes e séries.
“Esperamos cultivar e curar as vozes talentosas, inspiradoras e criativas que são capazes de promover maior empatia e compreensão entre os povos e ajudá-los a compartilhar suas histórias com o mundo inteiro”, disse Barack Obama em um comunicado.
Como aponta o The New York Times, Obama disse a seus associados que não pretende atacar conservadores ou criticar o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O conteúdo produzido pelo ex-presidente e sua mulher deve focar em temas e questões que ele vivenciou durante os oito anos de seu mandato.
"No one is born hating another person because of the color of his skin or his background or his religion…" pic.twitter.com/InZ58zkoAm
— Barack Obama (@BarackObama) August 13, 2017
Os Obamas têm uma presença forte nas redes sociais — o ex-presidente tem 103 milhões de seguidores no Twitter e a ex-primeira-dama, 10,7 milhões. Barack Obama, inclusive, tem o tweet mais curtido da história, com 4,5 milhões de likes, uma resposta à marcha pela supremacia branca.
A parceria com a Netflix não é a primeira produção cultural planejada pelo casal. No ano passado, eles assinaram um acordo com a editora Penguin Random House para publicar um livro cada, que envolve as memórias envolvidas em seus oito anos na Casa Branca. Segundo o Financial Times, a editora teria oferecido US$ 60 milhões para garantir os direitos das obras.
Com informações: AFP, BBC.