Bungie está caçando cheaters de Destiny 2 após acordo de US$ 13,5 milhões
O dinheiro conseguido na indenização não foi o suficiente, pois a Bungie ainda está atrás de outros cheaters envolvidos com seu jogo
O dinheiro conseguido na indenização não foi o suficiente, pois a Bungie ainda está atrás de outros cheaters envolvidos com seu jogo
A Bungie não gosta nada de hacks e cheats. Portanto, ela foi atrás de duas empresas que ofereciam esse tipo de serviço. Após negociações, as companhias e o dono delas chegaram a um acordo para pagar US$ 13.530.000 à dona de Destiny 2. Porém, a desenvolvedora não está satisfeita e decidiu caçar outros nomes envolvidos em trapaças em seus jogos.
O caso deu as caras em 2021. A empresa, que já desenvolveu títulos como Halo e Marathon, abriu um processo de violação de direitos autorais contra os grupos Elite Boss Tech, Lavicheats e VeteranCheats.
Desse modo, em junho de 2022, as companhias Elite Boss Tech, Inc. e 11020781 Canada, além de Robert James Duthie Nelson, o dono delas, aceitaram pagar o alto valor para a Bungie. As firmas admitiram que o software de cheats exibe um overlay gráfico que acaba se integrando ao projeto de Destiny 2, injetando novos códigos ao produto original.
Em outras palavras, isso cria um conteúdo derivado e sem licença do game. Como consequência, essa alteração viola a lei da DMCA (Digital Millennium Copyright Act).
A partir daí, Robert James Duthie Nelson fez um acordo com a Bungie para revelar a identidade de outro cheater, conhecido como Badger. O executivo liberou documentos para a identificação do indivíduo. De acordo com a empresa, após as investigações, uma firma de advogados entrou em contato com Patrick Schaufuss, o nome verdadeiro de Badger.
É claro que a dona de Destiny 2 entrou com um processo contra Patrick. Não demorou muito para ele aceitar cooperar com a companhia. Assim, o rapaz decidiu entregar todos os documentos em sua posse para auxiliar nas averiguações.
Assim como muitos dos personagens criados pela marca, a empresa é insistente em sua caçada. Além de nomes como Robert James e Patrick Schaufuss, há outros cheaters no cardápio.
Usuários com nomenclaturas como Slytiger, Arthur S. Aderholt, Luzypher, Goodman, Yimosecai, Riddell e Piskurb193 são alguns exemplos, mas que ainda não foram desmascarados.
Mesmo depois de garantir uma indenização de US$ 13,5 milhões, a companhia não quer desistir de sua empreitada. Ela acredita que conseguirá mais informações sobre os criminosos.
No entanto, se por acaso a marca não tiver êxito, ela espera anular os casos contra os réus até o final de novembro, pois dessa forma poderá retornar ao tribunal futuramente se achar necessário.
Com informações: Torrent Freak.