DirecTV Go passa a se chamar DGO após venda para grupo argentino
Serviço de IPTV muda de nome após venda da Vrio pela AT&T; Starzplay, Guigo TV e Claro Box também passaram por troca de marca
Serviço de IPTV muda de nome após venda da Vrio pela AT&T; Starzplay, Guigo TV e Claro Box também passaram por troca de marca
O DirecTV Go chegou no Brasil no final de 2020, mas com menos de dois anos de operação o serviço de IPTV teve seu nome alterado. Desde terça-feira (11), o nome DirecTV deixa de ser veiculado e a marca passa a se chamar DGO.
Por enquanto, as mudanças são percebidas apenas nas redes sociais do serviço de streaming, uma vez que os aplicativos para Android, iOS e smart TVs continuam com a nomenclatura DirecTV Go. Por ora, o site também permanece com a URL directvgo.com.
Com grade de programação que inclui mais de 70 canais, o DGO possui vários concorrentes de IPTV no Brasil como Claro TV+, Vivo Play App, Oi Play TV e Guigo TV. O serviço tem mensalidade de R$ 89,90, mas pode ser utilizado sem custo adicional por assinantes da Sky.
O DGO não anunciou oficialmente o motivo para a mudança da marca, mas é altamente provável que o abandono do nome DirecTV tenha relação com a venda da Vrio para o grupo argentino Werthein.
A Vrio era uma subsidiária da AT&T que concentrava ativos de TV paga. A matriz continuou com as operações nos Estados Unidos e México, mas se desfez das empresas do Brasil e outros 10 países da América Latina e Caribe.
Além do DirecTV Go, o grupo Werthein também assumiu a Sky, maior operadora de TV via satélite no Brasil. A AT&T utiliza a marca DirecTV no seu serviço de TV nos Estados Unidos.
A mudança de marcas no setor de streaming não atingiu apenas o DGO. O antigo Claro Box TV foi reformulado e passou a se chamar Claro TV+, e a operadora também lançou uma versão do serviço de IPTV que não exige uso de decodificador.
O Guigo TV, serviço brasileiro de IPTV, passará a se chamar Zapping Brasil após fusão com uma empresa chilena. Por fim, o Starzplay decidiu mudar a marca para Lionsgate+, mesmo após uma disputa judicial com a Disney que lançou o streaming Star+.