Facebook mostra aviso sobre dados pessoais e LGPD no Brasil

Facebook personaliza experiência com base em religião e inclinação política, dados pessoais definidos como sensíveis na LGPD

Felipe Ventura
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• Atualizado há 9 meses
Facebook LGPD

Assim como o WhatsApp, o Facebook está convidando usuários brasileiros a gerenciar configurações de dados pessoais por causa da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Basicamente, a rede social avisa que vai personalizar recursos e produtos com base em sua religião, inclinação política e interesse em homens ou mulheres — essas informações são consideradas sensíveis pela nova legislação.

“Se você escolher adicionar ao seu perfil do Facebook sua religião, preferência política ou seu interesse em homens ou mulheres, queremos ter certeza de que você sabe que esses são dados considerados sensíveis pela LGPD”, explica a rede social. “Se decidir manter essas informações no seu perfil, nós as compartilharemos com quem você escolher e usaremos esses dados para personalizar recursos e produtos.”

Essa escolha é obrigatória para todo usuário. “As leis sobre dados pessoais estão mudando no Brasil, e queremos facilitar para você a visualização de algumas das suas configurações”, afirma a empresa.

O Facebook observa que só usa esses dados pessoais sensíveis com sua permissão, tornando-os visíveis no seu perfil. Você tem a opção de aceitar isso, ou de visitar as configurações de privacidade para controlar se isso pode ser visto por “todos”, “amigos”, “amigos exceto conhecidos”, “somente eu”, entre outras opções.

A LGPD estava prevista para entrar em vigor no dia 14 de agosto, mas uma medida provisória se arrasta no Congresso e pode adiar o prazo para maio de 2021. O Facebook e o Instagram já adaptaram suas políticas de dados para se enquadrarem na lei.

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Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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