Google Earth enfim funciona no Firefox, Edge e Opera

O Google Earth passou a usar o padrão WebAssembly e, agora, pode rodar em outros navegadores além do Chrome

Victor Hugo Silva
• Atualizado há 3 anos

O Google Earth ganhou sua versão web em 2017, mas era suportado apenas no Chrome. Agora, com uso de um novo padrão, o Google anunciou que o serviço também é compatível com outros três navegadores: Firefox, Edge e Opera.

A empresa liberou em junho de 2019 a versão beta com o novo padrão, conhecido como WebAssembly. Ele permite rodar diretamente no navegador aplicações como o Google Earth, inicialmente criado para ser utilizado no desktop.

O WebAssembly foi criado pelo W3C (World Wide Web Consortium) e por proprietárias de navegadores, como Mozilla, Microsoft, Apple e o próprio Google. Até então, o serviço de imagens de satélite utilizava o Native Client, que era suportado apenas no Chrome.

O suporte do Native Client ficou restrito no final de 2019. Na ocasião, o Google explicou que a decisão foi tomada porque “o ecossistema vibrante em torno do WebAssembly o torna mais adequado para aplicativos web de alto desempenho novos e existentes”.

Emanúncio sobre a expansão do Earth, o Google afirmou ser um grande apoiador de padrões abertos da web. A decisão de levar o serviço para Firefox, Edge e Opera torna o serviço menos limitado, visto que ele não tem a versão desktop desde 2017.

“Ainda temos trabalho a fazer”, diz o Google. De acordo com a empresa, é preciso “aprimorar nossa experiência em todos esses navegadores e adicionar suporte ao Safari”.

Com informações: The Verge, Mashable.

Leia | Como usar coordenadas no Google Earth

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Victor Hugo Silva

Victor Hugo Silva

Ex-autor

Victor Hugo Silva é formado em jornalismo, mas começou sua carreira em tecnologia como desenvolvedor front-end, fazendo programação de sites institucionais. Neste escopo, adquiriu conhecimento em HTML, CSS, PHP e MySQL. Como repórter, tem passagem pelo iG e pelo G1, o portal de notícias da Globo. No Tecnoblog, foi autor, escrevendo sobre eletrônicos, redes sociais e negócios, entre 2018 e 2021.