Google vai expandir cabo submarino exclusivo de 72 Tb/s nas Américas
Google usará cabo submarino Curie para fornecer serviços como Gmail, YouTube e Cloud na América do Sul
Google usará cabo submarino Curie para fornecer serviços como Gmail, YouTube e Cloud na América do Sul
O Google revelou mais detalhes sobre o cabo submarino Curie que conecta os Estados Unidos ao Chile para fornecer serviços como Gmail, YouTube e Cloud na América do Sul. Além disso, a empresa anunciou que está preparando uma ramificação até o Panamá, a fim de melhorar sua conectividade na América Central.
A instalação do Curie foi finalizada pela SubCom em abril. Desde então, foram concluídos os testes necessários, mas o Google só planeja integrá-lo à sua infraestrutura no segundo trimestre de 2020, quando ele passará a transmitir dados exclusivamente para os serviços da empresa, incluindo Gmail, Busca, YouTube e Google Cloud.
Com 10.500 km, o Curie é o primeiro cabo submarino a se conectar ao Chile em 19 anos, indo da região de Valparaíso até Los Angeles, Califórnia. Ele tem largura de banda de 72 Tb/s, composta por quatro pares de fibra ótica de 18 Tb/s.
O Curie vai ganhar uma ramificação até Balboa, no Panamá. A ideia é “aumentar a conectividade e a largura de banda para a América Central”, segundo o Google. Este cabo também será instalado pela SubCom, mas não foi divulgado um prazo para isso acontecer.
O Google tem outros dois cabos submarinos exclusivos: o Dunant, que ligará os EUA e a França em 2020; e o Equiano, para conectar Portugal, Nigéria e África do Sul até 2021. A empresa diz que, com isso, pode “adicionar uma camada de segurança além do que está disponível na internet pública, e planejar com eficiência as necessidades futuras de capacidade de nossos clientes e usuários em todo o mundo”.
Cabos submarinos podem transmitir dados até 8 vezes mais rápido que satélites, por isso têm a preferência da maioria das empresas. Na verdade, 99% do tráfego internacional de telecomunicações é transportado por cabos submarinos; isso inclui dados de internet, ligações e mensagens de texto. Por isso o Google diz que “a [computação na] nuvem não está nos céus, está no oceano”.
Com informações: Google.