A inteligência artificial também está derrotando os humanos no poker
A inteligência artificial já nos ultrapassou em muita coisa — e até consegue criar outras inteligências artificiais melhor que nós. Mas ela acaba de dar um passo ainda maior: o robô Libratus está derrotando os melhores jogadores de poker do mundo e já ganhou o equivalente a US$ 1,5 milhão em fichas dos pobres seres humanos.
Isso é importante porque derrotar um humano no poker não é tão simples para um computador quanto ganhar no xadrez, por exemplo. No xadrez, a máquina enxerga as peças do adversário e faz milhões de cálculos por segundo para fazer a melhor movimentação possível. Não há como fazer isso com tanta eficiência no poker, já que não é possível ver a mão do outro jogador.
O algoritmo do Libratus foi desenvolvido justamente para funcionar quando a informação é imperfeita ou incerta (se alguém estiver blefando, por exemplo) ou quando não há dados suficientes para chegar a uma conclusão definitiva. Os cientistas programaram as regras do poker e deixaram que o robô “aprendesse” a jogar, segundo o The Guardian.
À medida que as pessoas jogam com o robô (e provavelmente perdem), ele aprende novas estratégias — todas as jogadas são registradas e analisadas posteriormente por um supercomputador. Depois de 20 dias jogando num cassino de Pittsburgh e tendo ganhado o equivalente a US$ 1,5 milhão, parece que ele está sendo um bom aluno. E sim, o Libratus já sabe blefar.
Como o Libratus não foi criado especificamente para jogar poker, ele pode ser reprogramado para ser utilizado em inúmeras aplicações de negociações empresariais, estratégias de segurança militar e planejamento de tratamentos médicos, por exemplo. Por sinal, ele deve tomar as decisões melhor que um humano.
Tecnocast 044 – The Next Big Thing
Desde a introdução do primeiro PC a tecnologia passou por grandes transformações. Hoje chegamos a um ponto de maturidade, no qual poucas coisas realmente empolgantes aparecem nos anúncios de grandes empresas. Porém, uma novidade está prestes a mudar radicalmente o mundo onde vivemos. Essa novidade não está sendo tratada como uma nova feature, mas sim como uma das últimas grandes invenções da humanidade.
Papo de doido, né? Mas dá o play que a gente explica.