Atualização para Internet Explorer impede boot em alguns notebooks da Lenovo
Certos laptops da Lenovo não fazem boot após atualização para IE no Windows 10; Microsoft promete resolver problema
Certos laptops da Lenovo não fazem boot após atualização para IE no Windows 10; Microsoft promete resolver problema
Imagine que você tem o Internet Explorer instalado no Windows 10, mas nunca o usa. A Microsoft descobriu uma falha séria de segurança e a corrigiu em uma atualização de emergência. Só que o update simplesmente impede seu PC de fazer boot. Bem, é isso que está acontecendo com alguns notebooks da Lenovo.
A Microsoft explica em um artigo de suporte que, após instalar a correção de segurança para o Internet Explorer, o Windows “pode não ser inicializado em alguns laptops da Lenovo que tenham menos de 8 GB de RAM”.
Há uma solução provisória: desativar a Inicialização Segura (Secure Boot) acessando as configurações da UEFI/BIOS. Se a criptografia de disco estiver ativada, “talvez seja necessário realizar a recuperação do BitLocker após a Inicialização Segura ter sido desabilitada”.
Felizmente, o problema aparece somente no Windows 10 com a atualização de aniversário, lançada em 2016; versões mais recentes não são afetadas. A Microsoft garante que “está trabalhando com a Lenovo e fornecerá uma atualização em uma versão futura”.
O Anniversary Update ainda é usado por quem comprou uma licença de longo prazo (LTSC), cujo suporte termina em 2026. Além disso, PCs com processador Intel Atom da geração Clover Trail permanecem nessa versão devido a uma incompatibilidade, e ainda recebem correções de segurança.
O Internet Explorer tinha uma falha grave: um invasor podia executar código arbitrário, assumir o controle do PC, instalar programas e excluir dados. Bastava convencer um usuário com direitos de administrador a abrir um site malicioso — enviando o link por e-mail, por exemplo.
A falha, identificada como CVE-2018-8653, estava presente no Internet Explorer 9, 10 e 11. O IE responde por 5,4% dos acessos vindos de desktop, segundo o StatCounter; é mais que o Microsoft Edge.
A vulnerabilidade foi corrigida nos seguintes sistemas:
Com informações: How-To Geek.