Por dentro do iPhone 8: bateria menor, sensor de câmera maior e reparo não muito complicado

Paulo Higa
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• Atualizado há 5 meses

O iPhone 8 começou a ser entregue hoje aos primeiros compradores, o que significa que teremos duas pautas óbvias ao longo do dia: a primeira são os testes de queda (eles deverão sair nas próximas horas) e a segunda é o desmanche do iFixit.

Bem familiar, o iPhone 8 é visualmente parecido com o iPhone 7, embora agora tenha uma traseira de vidro em vez de metal. Por dentro, o arranjo dos componentes é quase o mesmo, mas há algumas mudanças: a bateria realmente é menor que a do antecessor, o sensor de imagem da câmera traseira ficou ligeiramente maior; e o índice de reparabilidade piorou, mas não tanto.

O desmanche do iFixit confirma uma bateria de íons de lítio de 1.821 mAh (boo!) para energizar a tela IPS LCD de 4,7 polegadas com resolução de 1334×750 pixels, o processador Apple A11 Bionic, o modem Qualcomm Snapdragon X16 MDM9655, a memória flash NAND de 64 GB da Toshiba e os 2 GB de RAM LPDDR4 da Hynix.

A câmera traseira, que passou a liderar o ranking do DxOMark, agora possui um sensor de 1/2,8 polegada (maior que o componente de 1/3 polegada do iPhone 7). Como a resolução continua sendo de 12 megapixels, isso significa que os pixels estão fisicamente maiores, o que permite maior entrada de luz, melhorando as cores e diminuindo o ruído.

O processo de abrir um iPhone 8 não mudou tanto, e ele ganhou nota 6 de 10 no índice de reparabilidade (contra 7 de 10 do antecessor). O iFixit destacou como ponto positivo a facilidade de troca (com as ferramentas certas) da bateria e tela, que são os componentes mais substituídos, mas criticou as peças da parte inferior, que ficam presas embaixo de cabos delicados; e colocou em dúvida a durabilidade da traseira de vidro, que poderá ser difícil de consertar.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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