MacBook Air e Pro com Apple M1 superam Intel em novos testes
MacBook Air, Pro e Mac Mini com Apple M1 passam por benchmarks e são mais rápidos mesmo rodando programas para Intel
MacBook Air, Pro e Mac Mini com Apple M1 passam por benchmarks e são mais rápidos mesmo rodando programas para Intel
Os primeiros reviews do MacBook Air, MacBook Pro e Mac Mini com Apple M1 foram publicados nesta terça-feira (17): os computadores impressionam pelo desempenho, mesmo ao rodar programas feitos para processadores da Intel. A duração de bateria também não ficou para trás, mas pode ser prejudicada por alguns apps não-nativos como o Google Chrome.
Como nota o Ars Technica, são poucos os benchmarks que funcionam no Apple Silicon, mas há exceções como os testes de navegador JetStream e Speedometer. Em ambos os casos, o Safari — que roda em código ARM nativo — teve o dobro da pontuação que o Chrome no Acer Swift 3 com AMD Ryzen 4700U.
Esses testes foram feitos no Mac Mini, mas os resultados seriam basicamente os mesmos no MacBook Pro e MacBook Air, que têm o mesmo chip Apple M1. O Mini e o Pro têm ventoinha, enquanto o Air usa resfriamento passivo, mas ele demora para derrubar a velocidade e evitar superaquecimento.
Como mostram os benchmarks realizados pelo TechCrunch, os três computadores têm desempenho bem semelhante no Geekbench 5.0, mesmo rodando programas de Intel traduzidos para ARM através do Rosetta. Eles ficaram bem à frente do MacBook Pro de 13 polegadas com Core i7, e só perderam do MacBook Pro de 16″ com Core i9.
Um dos testes mais impressionantes envolve a duração da bateria: o TechCrunch compilou o WebKit em vários Macs e descobriu que os modelos com Apple Silicon são mais rápidos, demorando de 19 a 25 minutos (o chip da Intel levou de 26 a 46 minutos).
Quando o teste acabou, os novos MacBook Pro e Air estavam com 91% de bateria. O MacBook Pro de 16″ tinha só 61%, enquanto o MacBook Pro de 13″ ficou com só 24%. A Apple não aumentou a capacidade da bateria: isso reflete a eficiência energética do chip M1.
Quanto à GPU, os testes mostram que o Apple M1 tem um chips gráficos mais rápidos do mundo. Nos testes do Anandtech, ele ultrapassa até mesmo PCs com AMD Radeon RX 560X no GFXBench 5.0 — mesmo rodando a versão Intel através do Rosetta. No FutureMark, ele empata com a Nvidia GeForce GTX 1650.
No geral, este é um feito e tanto: a Apple lançou um processador com design próprio que rivaliza com o portfólio mais recente da Intel e AMD. Muita coisa poderia dar errado nessa transição; em vez disso, a mudança “permitirá que eles atinjam um nível de integração vertical entre software e hardware que simplesmente não foi visto antes e ainda não foi alcançado por ninguém”, prevê o Anandtech.
Infelizmente, será difícil aproveitar essa potência se você comprar os Macs no Brasil: eles custarão a partir de R$ 8.699 quando chegarem ao país.
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