A STI, braço de informática da SempToshiba, lançou hoje no Brasil o myPad MP 1003G, sua aposta na área de tablets. O myPad pode ter chegado um pouco atrasado no mercado, mas ele conta com características decentes, mas que poderiam ser melhores. Ele conta com um processador NVidia Tegra 2, mas apenas 512 MB de memória RAM. Seu design é bem parecido com o do seu principal concorrente, ao menos de frente. A traseira é de plástico preto, também conhecido como ‘imã de impressões digitais’.

Além do processador da NVIDIA, o myPad vem com uma tela de 10.1 polegadas com resolução de 1024 x 600 pixels, capaz de exibir filmes em alta definição. Estranhamente, ele conta apenas com uma câmera frontal VGA, nada de câmeras traseiras. Em termos de conectividade, o myPad vem com portas USB e HDMI, slot para cartão microSD, Bluetooth 2.1 e suporte para redes 3G, WiFi 802.11b e g. Sua autonomia de bateria, segundo a STI, é de seis horas e isso com playback direto de vídeo.

Enquanto que a maioria dos tablets cria um hardware com suporte para a versão 3.0 do Android, otimizada para tablets, o myPad vai ser vendido com Android 2.2. Quando questionada sobre a possibilidade de atualização, a STI disse que por causa do hardware ele não deve ser atualizado para 3.0, mas pode ser que receba a 2.3 no futuro. Só não espere uma data exata, pois a STI não faz parte da Mobile Handset Alliance e por isso ainda não tem acesso ao Honeycomb ainda.

Outro detalhe é a ausência do Android Market no tablet. A STI disse que por ele não ter o recurso de chamadas de voz, o Google não permitiu a instalação do Android Market no dispositivo. Mas no lugar dela, a empresa disponibilizou duas lojas próprias, como você pode ver nas fotos acima.

O preço sugerido de venda do MyPad MP 1003G é de R$ 1.399,00, da versão com 32 GB e com WiFi apenas. A versão com 3G e com a mesma capacidade será vendida por R$ 1.699,00. Ambas estarão disponíveis para venda ainda esse mês.

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Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.

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