Nintendo dá (mais um) adeus ao Wii no Japão e encerra reparos

Companhia explica que já não há peças em número suficiente para os reparos do Nintendo Wii

Emerson Alecrim
• Atualizado há 3 anos
Nintendo Wii

É o fim de uma era: nesta segunda-feira (27), a Nintendo anunciou que não irá mais realizar reparos no Nintendo Wii em seus canais de assistência técnica no Japão, o que significa que o console não receberá mais nenhum tipo de suporte oficial da companhia.

Esse é o fim de uma era, mas um fim honrado. O Nintendo Wii foi lançado em 2006 e, apesar de ter hardware mais simples na comparação com os seus rivais, caiu no gosto de jogadores no mundo todo por, entre outros atrativos, ter jogabilidade baseada em movimentos.

Não foi por sorte que o console registrou 101 milhões de unidades vendidas globalmente. O modelo só parou de ser produzido em 2013, alguns meses depois de a Nintendo ter anunciado o seu sucessor, o Wii U.

A partir daí, o suporte ao console foi, como esperado, diminuindo gradualmente. Entre 2013 e 2014, por exemplo, a Nintendo desligou os serviços online do Wii; já a loja virtual da plataforma, o Wii Shop, deixou de funcionar em 2018.

Em seu site japonês, a Nintendo esclarece que já não pode mais garantir o fornecimento de peças para o Wii. É por esse motivo que o suporte técnico ao console deixará de existir: a partir de 31 de março, a companhia não irá mais aceitar unidades do videogame para reparo.

Oficialmente, a decisão vale para o Japão. A Nintendo ainda não explicou sobre os demais mercados, mas é possível que, ainda que com prazos diferentes, medida similar seja seguida pelas suas filiais nos Estados Unidos e Europa.

Com informações: CNET.

Leia | O que significa o fim do eShop no Nintendo Wii U e 3DS?

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Emerson Alecrim

Emerson Alecrim

Repórter

Emerson Alecrim cobre tecnologia desde 2001 e entrou para o Tecnoblog em 2013, se especializando na cobertura de temas como hardware, sistemas operacionais e negócios. Formado em ciência da computação, seguiu carreira em comunicação, sempre mantendo a tecnologia como base. Em 2022, foi reconhecido no Prêmio ESET de Segurança em Informação. Em 2023, foi reconhecido no Prêmio Especialistas, em eletroeletrônicos. Participa do Tecnocast, já passou pelo TechTudo e mantém o site Infowester.