ProtonVPN agora tem servidores no Brasil

Serviço de VPN criptografado promete não limitar consumo de dados e proteger privacidade

Paulo Higa
• Atualizado há 2 anos e 11 meses
ProtonVPN

O ProtonVPN, serviço de VPN criptografado, ganhou nesta sexta-feira (28) seus primeiros servidores na América do Sul: são quatro, todos localizados no Brasil, o que leva a empresa para 26 países. Dos mesmos criadores do ProtonMail, a VPN promete não limitar o consumo de dados e proteger a privacidade dos usuários.

A VPN está disponível em quatro modalidades. Na gratuita, só é possível se conectar a servidores em três países (Estados Unidos, Japão e Países Baixos). A partir do plano Basic (US$ 4 por mês), a velocidade de download é mais alta, é possível utilizar P2P e todos os países são liberados.

Mesmo no plano gratuito, o ProtonVPN garante que protege os usuários — não há registro ou compartilhamento de logs de acesso, e as conexões são criptografadas com AES-256. Para os assinantes, a empresa diz que possui alguns de seus servidores em um “datacenter suíço alojado em um antigo bunker militar a 1.000 metros abaixo dos Alpes”.

Em comunicado, a dona do ProtonMail afirma que “ao expandir sua rede para o Brasil, o ProtonVPN tornará as conexões seguras e privadas universalmente acessíveis à comunidade sul-americana”. Na prática, se você estiver no Brasil, poderá proteger sua privacidade se conectando em servidores mais próximos, com latência mais baixa; no exterior, será possível acessar conteúdos nacionais com bloqueio de localização.

Os servidores brasileiros do ProtonVPN já estão disponíveis para todos os usuários dos planos Basic (US$ 4 por mês), Plus (US$ 8 por mês) e Visionary (US$ 24 por mês, incluindo o ProtonMail). Há aplicativos para Windows, macOS, Linux, Android e iOS.

Leia | Como usar uma VPN grátis no celular

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.