Adobe vai finalmente descontinuar o Shockwave

Adobe Shockwave para Windows deixará de existir em 9 de abril; versão para macOS já havia sido descontinuada

Emerson Alecrim
• Atualizado há 2 anos e 11 meses
Adobe Shockwave Player

9 de abril de 2019. Essa é a data que a Adobe escolheu para pôr um fim na história do Shockwave Player. A decisão não surpreende: depois da morte iminente do Flash, nada mais natural que o Adobe Shockwave siga pelo mesmo caminho e seja definitivamente substituído por tecnologias mais modernas, como os padrões HTML5 Canvas e WebGL.

Tanto o Flash quanto o Shockwave passaram a fazer do portfólio de produtos da Adobe quando a companhia comprou a Macromedia, em 2005. Naquela época, ambos experimentavam grande ascensão por conta da crescente demanda por animações e conteúdo interativo, especialmente jogos.

De modo geral, o Flash Player sempre foi mais focado em conteúdo para a web enquanto o seu “irmão” Shockwave era direcionado a aplicações um pouco mais complexas, como jogos e materiais interativos em CD-ROM.

Mas a mídia física entrou em declínio e, praticamente ao mesmo tempo, padrões multiplataforma como HTML5 e WebGL passaram a ser dominantes na web, como a própria Adobe reconhece. Não faz sentido, portanto, que formatos já obsoletos sejam mantidos.

O Shockwave Player para macOS foi descontinuado pela Adobe em março de  2017. O Shockwave para Windows será encerrado no próximo dia 9, como já dito. A companhia começou a avisar usuários da decisão em fevereiro e destaca que clientes corporativos continuarão recebendo suporte para o Shockwave, mas somente até 2022.

Já o Flash Player, vale relembrar, vai deixar de ser distribuído pela Adobe no final de 2020.

#RIP

Com informações: gHacks.

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Emerson Alecrim

Emerson Alecrim

Repórter

Emerson Alecrim cobre tecnologia desde 2001 e entrou para o Tecnoblog em 2013, se especializando na cobertura de temas como hardware, sistemas operacionais e negócios. Formado em ciência da computação, seguiu carreira em comunicação, sempre mantendo a tecnologia como base. Em 2022, foi reconhecido no Prêmio ESET de Segurança em Informação. Em 2023, foi reconhecido no Prêmio Especialistas, em eletroeletrônicos. Participa do Tecnocast, já passou pelo TechTudo e mantém o site Infowester.