Telegram detalha plano de incluir anúncios em canais públicos
Mensageiro planeja gerar receita para cobrir custos de servidor e tráfego; plataforma também pode ganhar stickers pagos
Mensageiro planeja gerar receita para cobrir custos de servidor e tráfego; plataforma também pode ganhar stickers pagos
O Telegram planeja incluir anúncios em canais públicos a partir do próximo ano. A informação foi confirmada pelo fundador Pavel Durov, nesta quarta-feira (23). O mensageiro se aproxima dos 500 milhões de usuários e precisa de “algumas centenas de milhões de dólares” para continuar ativo.
De acordo com Durov, ele foi responsável por financiar pessoalmente a plataforma, que tem sete anos, e agora procura formas para monetização. A primeira ideia é a apresentação de anúncios para canais públicos.
O empreendedor russo afirma que busca por uma solução “amigável, que respeite a privacidade” dos usuários e permita cobrir custos de servidor e tráfego. Os canais públicos são os que podem ser encontrados na busca do aplicativo e têm um nome de usuário.
O Telegram tem uma dimensão de rede social. Nossos enormes canais públicos podem ter milhões de assinantes cada e são mais parecidos com os feeds do Twitter. Em muitos mercados, os proprietários de tais canais exibem anúncios para ganhar dinheiro, às vezes usando plataformas de anúncios de terceiros. Os anúncios que publicam parecem mensagens normais e são frequentemente intrusivos. Vamos consertar isso introduzindo nossa própria plataforma de anúncios para canais públicos.
Pavel Durov, fundador do Telegram
Outra alternativa para gerar receita seria o lançamento de stickers premium, com recursos adicionais. As figurinhas (gratuitas) são um dos maiores atrativos do aplicativo atualmente e, segundo Durov, os criadores também poderiam ter participação no lucro ao desenvolver adesivos pagos.
Para honrar seu posicionamento crítico ao longo dos últimos anos, o serviço deverá manter os recursos já existentes gratuitos. Durov se compromete ainda a não introduzir anúncios em chats e grupos privados.
O empreendedor afirma também que não irá vender o mensageiro, pois “o mundo precisa do Telegram para se manter independente como um lugar onde os usuários são respeitados e um serviço de alta qualidade é garantido” – uma alfinetada ao WhatsApp, seu principal rival.
Com informações: TechCrunch
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