Trump restringe WeChat Pay, Alipay e mais apps da China nos EUA
Ordem executiva dos EUA restringe transações financeiras com WeChat Pay, Alipay, CamScanner e outros apps
Ordem executiva dos EUA restringe transações financeiras com WeChat Pay, Alipay, CamScanner e outros apps
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aproveitou seus últimos dias no comando para avançar ainda mais a guerra comercial com a China: uma ordem executiva foi emitida proibindo transações financeiras com oito aplicativos chineses, incluindo WeChat Pay, Alipay e CamScanner. O governo americano alega que os bloqueios são importantes para proteger a segurança nacional.
Essa é a lista de aplicativos que tiveram o sistema de transações banidos pela ordem executiva de Donald Trump:
A ordem executiva diz, em tradução livre, que “ao acessar dispositivos eletrônicos pessoais como smartphones, tablets e computadores, os softwares chineses podem capturar diversos dados dos usuários, incluindo informações confidenciais ou sensíveis que permitem identificação individual”.
O documento ainda cita que esses dados permitem à China “rastrear a localização de funcionários federais e contratados para criação de dossiê com informações pessoais”. Por esse motivo, o governo diz que é necessário adotar medidas agressivas contra desenvolvedores chineses.
A tarefa de proibição deverá ser conduzida pelo Departamento de Comércio americano em 45 dias, mas a Reuters afirma que o processo deve ocorrer antes do término do mandato de Donald Trump, em 20 de janeiro de 2021.
Além de bloquear as transações financeiras desses apps, o governo Trump tenta restringir o uso de outros serviços chineses. O caso mais marcante é o do TikTok: uma ordem executiva chegou a ser emitida estabelecendo que a empresa deveria vender sua operação nos EUA, mas nenhum negócio foi concretizado e a rede social de vídeos continua funcionando.
Mais restrições foram impostas para empresas de outros setores: e as operadoras China Mobile, China Unicom e China Telecom foram removidas da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE).
Com informações: MacRumors