Até que enfim: Google libera Waze para Android Auto

Paulo Higa
• Atualizado há 6 meses

O Android Auto começou a chegar aos carros brasileiros no início de 2016. Ele tem suporte ao Google Maps, mas a ausência mais notável certamente era o Waze. E, depois de um período de testes, o Google finalmente está liberando para todo mundo a versão do aplicativo de GPS que funciona no painel do automóvel.

Colocar o Waze no painel do carro poderia causar problemas porque as leis de trânsito de vários países, incluindo o Brasil, proíbem expressamente a utilização de tecnologias que possam distrair o motorista. E os alertas de congestionamento, acidente, radar ou perigo à frente no Waze funcionam justamente devido à interação dos usuários com o aplicativo.

Mas o Waze para Android Auto continua com os principais recursos da versão para smartphones: você pode navegar para locais favoritos (como casa ou trabalho), receber alertas visuais e de áudio sobre acidentes ou congestionamentos, e conferir rotas alternativas. A interação entre o motorista e o Waze para Android Auto pode ser feita por comandos de voz, mantendo as mãos no volante.

Só na Grande São Paulo, o aplicativo de GPS colaborativo tem 3,5 milhões de usuários ativos que dirigem mais de 500 milhões de quilômetros por mês (!), de acordo com os números divulgados pelo Waze. No mundo, são 80 milhões de usuários.

O Waze já está disponível para os carros com Android Auto vendidos em 31 países; basta ter o aplicativo atualizado e conectar o smartphone ao automóvel por meio de um cabo USB. Montadoras como Chevrolet, Ford, Honda, Hyundai e Volkswagen já vendem carros compatíveis no Brasil; eis a lista completa.

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Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.