Conseguiram rodar Breath of the Wild emulado em 4K

No Nintendo Switch, o jogo mais recente da franquia Zelda só chega a 900p

Diego Melo
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• Atualizado há 6 meses
zelda

Tão impressionante quanto as várias notas altas recebidas pelo The Legend of Zelda: Breath of the Wild no seu lançamento, está sendo a rapidez com que o game está sendo emulado no computador.

Apenas um mês separam a chegada do jogo ao novo console da Nintendo e a publicação do vídeo abaixo, no qual é possível ver o game rodando no Cemu, um emulador de Wii U, em resolução de 3840×2160 pixels a uma taxa estável de 30 quadros por segundo.

Para se ter uma ideia do progresso, no Nintendo Switch, a resolução máxima do novo Zelda não passa dos 900p, quando utilizado no modo dock. A resolução nativa, tanto no Wii U quanto no próprio Switch, é de 720p.

Apesar de boa parte dos bugs gráficos e de gameplay terem sidos corrigidos na versão 1.7.4c do Cemu (que ainda está disponível apenas para apoiadores), atingir essa performance requer um hardware poderoso: no vídeo, o jogo está rodando em um PC com Core i7-6700K (com overclock para 4,3 GHz), GeForce GTX 1070 e 16 GB de RAM — e precisa de várias configurações extras e arquivos adicionais para funcionar.

No entanto, já é possível terminar The Legend of Zelda: Breath of Wild jogando apenas pelo emulador, com a maioria das principais características intactas. E a tendência é a qualidade da emulação ir melhorando a cada nova versão do Cemu, sendo bem provável que, nos próximos meses, computadores menos potentes também poderão rodar o jogo sem muitos problemas.

Já pelo lado “júridico” da questão, é tecnicamente legal emular e jogar uma cópia de um jogo que você possui. Mas isso não quer dizer que a Nintendo vai “abraçar” a emulação como uma forma de aproveitar o principal lançamento do seu novo console; o próprio FAQ legal da companhia contém um parágrafo condenando a prática.

De qualquer forma, os emuladores desenvolvidos por terceiros continuam sendo uma das melhores formas de preservar a história de consoles e jogos antigos. E, em casos como o do Cemu e do Dolphin, emulador de Wii e GameCube, também servem para ter um gostinho de como seria rodar seu game favorito em uma qualidade superior ao próprio hardware original (e sem entortar).

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Ex-redator

Diego Melo é jornalista e cursa Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Escreve sobre tecnologia desde 2011, fez parte da equipe do Tecnoblog entre 2016 e 2022, produzindo pautas sobre programação, guias e tutoriais de programas. Hoje é desenvolvedor full-stack e trabalha diariamente com tecnologias como JavaScript (Vue.js), PHP (Laravel) e SQL (MySQL).

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