O que é biometria? Os 6 tipos mais usados na tecnologia
O que é biometria: o método de segurança cada vez mais presente em nossas vidas, para o que ela serve e os tipos mais comuns
O que é biometria: o método de segurança cada vez mais presente em nossas vidas, para o que ela serve e os tipos mais comuns
A biometria é um dos caminhos mais seguros para a identificação de pessoas e proteção de dados. É usada de caixas automáticos em bancos a terminais de embarque em aeroportos. Até mesmo seu celular, tablet ou computador têm grandes chances de possuírem um método de identificação por digital ou reconhecimento facial.
A palavra Biometria (do latim, bio + metria) é a medição da vida, ou em termos mais gerais, o estudo estatístico de características físicas e comportamentais.
Em Segurança da Informação, a biometria consiste na aplicação de métricas a atributos biológicos, para fins de aferição e identificação de um indivíduo. A biometria serve para controlar o acesso físico de pessoas a certos setores e salas, identificar e localizar criminosos, e para impedir que pessoas não autorizadas acessem digitalmente dados sigilosos, protegidos por autores ou mantenedores.
Existem diversos tipos de biometria, desde as que se baseiam na geometria das mãos à analise de assinatura, que verifica a autenticidade de um documento assinado pela pressão e maneirismos. Podemos listar os seis tipos mais populares, utilizados em uma série de soluções, mais ou menos seguros ou com estudos mais avançados do que outros, e que podem ser tornar padrão no futuro.
1. Impressão Digital
O método de reconhecimento biométrico pela impressão digital é o mais antigo e de menor custo para implementação. É extremamente confiável, dada a baixíssima mutabilidade dos dados ao longo do tempo. Migrou suavemente dos meios analógicos para o digital.
Por digitais se manterem as mesmas por toda a vida, a única possibilidade de apresentar problemas é se a pessoa perder as suas digitais, independente do motivo. Por isso mesmo, o método continua a ser utilizado sozinho ou combinado com outros.
2. Reconhecimento Facial
O reconhecimento facial, presente até em celulares, consiste em mapear um rosto, seja em 3D (como o Face ID da Apple) ou em 2D (como a maioria dos smartphones). Cria-se uma imagem da pessoa que será utilizada para desbloqueio de funções e identificação.
Entre os argumentos contra a técnica, está o fato de que o método não é permanente, ao passo que o usuário envelhece, pode mudar o rosto com cirurgias ou tem um irmão gêmeo idêntico. A coleta de dados também não é precisa em análises 2D, e mesmo mapeamento em profundidade costuma dar falsos positivos.
Por fim, há o fator invasivo:
Empresas e governos podem coletar dados do rosto das pessoas contra a vontade delas fazendo fotos e vídeos em locais públicos e utilizando para os mais diversos fins.
3. Reconhecimento de Íris
A biometria usando a íris (a parte colorida do olho humano, que controla a entrada de luz) é extremamente confiável, já que a membrana permanece a mesma ao longo de toda a vida. Diferente do método de leitura da retina, ele é bem menos invasivo e oferece um alto grau de confiabilidade, além de ser difícil de contornar.
Entretanto, a implementação do método é bastante cara, embora cogita-se que a leitura de íris será o método de biometria mais usado a médio prazo, superando a impressão digital.
Muitos celulares, em especial modelos premium, trazem um scanner de íris embutido na câmera, oferecendo tal opção de segurança para proteger os dados.
4. Reconhecimento de Voz
O método de reconhecimento por voz faz uma análise dos parâmetros físicos (cordas vocais, laringe e etc.) e comportamentais, como sotaques, maneirismos, entonação e etc. O resultado é um perfil sonoro único, que em tese pode ser usado como uma assinatura biométrica.
Com custo para a implementação baixo, a confiabilidade dos dados é pouca, já que qualquer ruído pode comprometer a coleta e análise da voz. Alterações causadas por problemas de saúde ou mesmo pelo envelhecimento também derrubam os índices de acertos.
5. Reconhecimento de Retina
É uma das biometrias mais seguras que existe, já que a disposição dos vasos sanguíneos que irrigam a retina varia de pessoa para pessoa, e não mudam. Os meios necessários para a coleta e leitura dos dados não são simples, o que dificulta a falsificação das informações.
O usuário deve olhar para um dispositivo e uma luz infravermelha de baixa intensidade fará a “leitura” da retina. Embora seguro, é bastante invasivo e incômodo.
6. Reconhecimento pela Digitação
Pouco invasivo, baseia-se na análise do ritmo e cadência do usuário ao digitar. Cada pessoa possui um estilo próprio, seja a quantidade de dedos que utiliza, a velocidade com que digita, a força que aplica às teclas e etc.
Com baixo custo, sua captação dos dados não é tão simples e ele é pouco confiável, já que um usuário pode mudar o estilo de digitação, de forma inconsciente ou intencional.
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