Review do Nokia Lumia 630, um smartphone acessível com desempenho convincente

Com preço sugerido de R$ 699, Lumia 630 tenta se destacar entre as opções acessíveis do mercado oferecendo design robusto, Windows Phone 8.1 e TV digital.

Emerson Alecrim
• Atualizado há 3 meses
Lumia 630

A Nokia pode até já estar sob total controle da Microsoft, mas isso não quer dizer que a sua estratégia de atacar em todas as frentes esteja morta: se de um lado a empresa aposta em aparelhos bastante sofisticados, como o Lumia 1020 e o Lumia 1520, por outro, continua dando grande atenção aos smartphones mais acessíveis. O Lumia 630 é a sua mais recente promessa para este segmento.

O modelo, que começou a ser vendido no Brasil em maio deste ano, chega não só com a missão de conquistar o crescente número de usuários que está abandonando celulares mais simples, como também aqueles que já têm experiência com smartphones, mas não estão dispostos a investir muito em um aparelho novo.

Para tanto, a Nokia tentou compensar o hardware mais simples do Lumia 630 com recursos que, especialmente no Brasil, são diferenciais decisivos para muita gente: design robusto, suporte a dois cartões SIM, TV digital, rádio FM e, de “brinde”, uma tela de 4,5 polegadas.

Estes detalhes realmente somam pontos, mas como é que o Lumia 630 se sai no dia a dia? O seu desempenho é bom, apesar da sua RAM com apenas 512 MB? A bateria dá conta de um dia inteiro de uso? A câmera convence? O modelo consegue ser uma boa opção ao Moto E, provavelmente, o seu rival mais direto? Confira as próximas linhas para descobrir.

Design e pegada

A Nokia não fez firulas com o design do Lumia 630. O aparelho tem linhas simples, uma tampa traseira que envolve também as laterais e botões apenas no lado direito. Mas, aqui, simplicidade não é sinônimo de falta de capricho: o modelo é bonito e causa uma impressão de praticidade e resistência.

Mérito da volumosa tampa traseira: feita de policarbonato e levemente curvada nas proximidades das bordas, o componente tem espessura de pouco mais de 1 mm e textura fosca, características que o tornam inapto às tão inconvenientes marcas de dedo e, ao mesmo tempo, bastante confortável para ser mantido em mãos. A tampa também é intercambiável: o Lumia 630 está sendo vendido no Brasil apenas em preto e branco, mas há capas em amarelo, laranja e verde nas lojas da Nokia.

Lumia 630
A tampa traseira envolve todo o aparelho, expondo somente a tela

O Lumia 630 não é dos aparelhos mais finos, mas de modo de geral, suas dimensões estão dentro do aceitável: o modelo possui 129,5 mm de altura, 66,7 mm de largura e 9,2 mm de espessura. O peso, de 134 gramas, também está dentro da média.

Como é de se esperar em um aparelho acessível, o Lumia 630 não veio com aquele tão prático botão de câmera. Os únicos botões físicos existentes são o power e o controle de volume, convenientemente instalados na porção superior da lateral direita.

Lumia 630

As laterais superior e inferior do dispositivo também são exploradas, mas nada fora do trivial: entrada P2 para fones de ouvido em cima e porta microUSB na parte de baixo. O alto-falante também fica na parte inferior, só que no lado traseiro, com apenas um círculo pequeno para a exteriorização do áudio.

Lumia 630
Lumia 630

Para inserir chips SIM ou um cartão microSD, você vai ter que remover a tampa (não é difícil, basta puxá-la com uma mão e prender a parte central com a outra) e tirar a bateria. Como normalmente ninguém faz isso com frequência, este ritual não chega a ser um ponto fraco.

O SIM 1 é inserido pelo lado externo; o SIM 2, pelo interno, assim como o microSD
O SIM 2 é inserido pelo lado externo; o SIM 1, pelo interno, assim como o microSD

Tela

Uma resolução de pelo menos 720p combinaria muito bem com uma tela de 4,5 polegadas, mas a que equipa o Lumia 630 não nos deixa esquecer que estamos falando de um smartphone de baixo custo: o modelo tem resolução de 854×480 pixels e densidade de 218 ppi.

Sim, isso significa que você pode identificar os pixels na tela com moderada facilidade e que, obviamente, as imagens mais trabalhadas não serão visualizadas com tantos detalhes assim.

No Lumia 630 é fácil distinguir os pixels
No Lumia 630 é fácil distinguir os pixels

Com o aspecto da resolução à parte, a tela do Lumia 630 até que agrada. Ela é 0,7 polegada maior que a do Lumia 620, possui proteção contra arranhões Gorilla Glass 3 e painel IPS com tecnologia ClearBlack que, segundo a Nokia, reproduz a cor preta com mais intensidade e facilita a visualização do conteúdo mesmo em ambientes bem iluminados e em ângulos de visão variados.

De fato, notei pouca perda de qualidade visual ao expor a tela em uma área com forte incidência de luz solar, assim como ao olhá-la a partir de ângulos diversos. Mas, sinceramente, não é nada muito diferente do que proporcionam vários outros smartphones da atualidade, inclusive modelos de entrada.

O Lumia 630 se sai bem em ambientes com luz indireta e ângulos variados
O Lumia 630 se sai bem em ambientes com luz indireta e ângulos variados

A fidelidade das cores também não decepciona, o mesmo valendo para os ajustes de contraste e brilho. Neste ponto, convém destacar que o Lumia 630 não vem com sensor de iluminação, portanto, não há ajuste automático de brilho – ao menos dá modificar esta característica rapidamente na área de notificações alternando entre os níveis baixo, médio e alto.

Nas respostas a toques, a tela do Lumia 630 se mostra tão boa quanto os modelos mais avançados da Nokia. Marcas de dedo são fáceis de serem deixadas, mas há aparelhos por aí onde a percepção delas é maior.

Software e multimídia

O Lumia tem entre seus atrativos o fato de ser o primeiro smartphone a vir com o Windows Phone 8.1 de fábrica, pelo menos no Brasil. Isso significa que o modelo conta com novidades bastante esperadas para quem é adepto da plataforma, como área de notificações no topo da tela, botões virtuais na parte inferior desta, plano de fundo personalizável, Internet Explorer 11, atualização automática de apps, entre outros.

A área de notificações funciona como nas plataformas rivais: arraste o topo da tela para baixo e ela mostrará seus detalhes. Por padrão, ali também dá para ativar ou mudar redes Wi-Fi, ligar ou desligar o Bluetooth, acionar a câmera, alterar a intensidade de brilho da tela e, claro, visualizar os avisos do sistema e de aplicativos.

O interessante é que, como a área de notificações pode ser acessada mesmo com a tela bloqueada, o usuário tem ali um atalho para acionar a câmera rapidamente, uma vez que não há botão físico específico para isso. Quer dizer, rapidamente, mas nem tanto: o app da câmera demora de 4 a 5 segundos para carregar.

As notificações incluem um atalho para a câmera
As notificações incluem um atalho para a câmera

Se, por alguma razão, você achar que não é boa ideia acessar as notificações com a tela bloqueada, não se preocupe: dá para desativar a funcionalidade nas configurações do sistema.

O plano de fundo é que decepcionou: a imagem não aparece como um papel de parede, mas sim dentro das tiles (aqueles bloquinhos) transparentes. Se a maioria não for assim, só mesmo sendo bastante atento aos detalhes para perceber que há uma foto de background ali.

Sem e com imagem de fundo (à direita)
Sem e com imagem de fundo (à direita)

Os botões virtuais (voltar, home e pesquisar) vieram para substituir os botões fixos que, nos modelos lançados até pouco tempo atrás, ficavam abaixo da tela. Funcionam a contento, mas me incomoda um pouco o fato de eles, por padrão, ocuparem permanentemente parte da área útil da tela.

Estes botões são exibidos permanentemente
Estes botões são exibidos permanentemente

Uma novidade do Windows 8.1 que eu notei por força do hábito é a possibilidade de usar o teclado arrastando o dedo entre as letras no melhor estilo SwiftKey ou Swype. Utilizo este último no Android e, tendo-o como parâmetro de comparação, me pareceu que a Microsoft fez um excelente trabalho: o reconhecimento de palavras funciona bem e o tempo de resposta é satisfatório.

A assistente de voz Cortana também é um dos atrativos do Windows Phone 8.1 e, como tal, está disponível no Lumia 630. Mas, como você deve saber, a ferramenta só funciona nos Estados Unidos.

Se você pressionar o botão de busca por alguns segundos – o caminho para acessar a Cortana -, poderá até dar alguns comandos de voz em português, mas eles são limitados e demorados para serem interpretados. Infelizmente, a Cortana só deverá falar nosso idioma a partir de 2015.

Teclado estilo "Swype" do Windows Phone 8.1
Teclado estilo “Swype” do Windows Phone 8.1

O Internet Explorer 11, por sua vez, vem para oferecer sincronização com o desktop, um modo de leitura (importantíssimo em dispositivos móveis), gestos de navegação, entre outros. São recursos bem-vindos, porém, me pareceu que a Microsoft deixou de fora um dos aspectos mais importantes: performance. Na maioria dos sites que eu acessei, o navegador ficou “pensando” demasiadamente para renderizar o conteúdo. Notei o problema até mesmo em páginas leves ou otimizadas para navegação móvel.

Como não poderia deixar de ser, os consagrados apps da Nokia também marcam presença no Lumia 630, entre eles, o intuitivo HERE Maps (um pouco lento, mas funcional), o assistente de direção HERE Drive+ e o MixRadio com a sua ampla variedade de estilos musicais (mas com a irritante limitação de só permitir pular seis faixas por hora).

HERE Maps e MixRadio
HERE Maps e MixRadio

Mas, a julgar pela quantidade de pessoas que eu vejo acessando TV digital pelo celular no transporte público, julgo que o app correspondente do Lumia 630 tende a ser um dos seus destaques.

A ferramenta é simples, mas permite capturar imagens ou gravar trechos das transmissões facilmente e oferece suporte a closed caption, por exemplo. A qualidade da sintonização, por outro lado, varia conforme a localização geográfica do usuário, mesmo assim, não dá para esperar muita coisa. Para piorar, em ambientes fechados, como dentro de casa, a maioria dos canais fica inacessível.

Nenhum canal funcionou com boa definição no Lumia 630
Quase nenhum canal funcionou com boa definição no Lumia 630

Em ambientes abertos, a situação melhora substancialmente, mas mesmo assim exigem que o usuário conecte os fones de ouvido para fazê-los funcionar como antena. A propósito, esta é uma condição obrigatória na sintonização de rádio FM.

Câmera

Tradicionalmente, a câmera é um dos itens mais afetados quando os fabricantes buscam formas de baratear aparelhos. O Lumia 630 não foge à regra, mas, para a categoria do smartphone, até que a câmera do modelo cumpre bem o seu papel.

O sensor do Lumia 630 possui 5 megapixels e tem enfoque automático como auxílio, sendo capaz de gerar imagens com resolução de 2592×1944 pixels e vídeos de 720p com 24, 25 ou 30 frames por segundo, mas sem estabilização de imagem. Flash LED ou de outro tipo não tem. Fotos noturnas, só com luz externa, portanto. Usar um app de lanterna, nem pensar.

Nada de flash aqui
Nada de flash aqui

De modo geral, as imagens obtidas têm qualidade aceitável, apresentando boa fidelidade de cores e pouca granulação, mas um olhar mais atento percebe falta de nitidez nos detalhes, consequência do processamento por software para remoção de ruídos que é típico de câmeras de baixo custo. Apesar disso, o Lumia 630 me pareceu se sair melhor que o rival Moto E em termos de fotografia.

A câmera do Lumia 630 tem boa definição de cores
A câmera do Lumia 630 tem boa definição de cores
E gera imagens com pouco ruído quando há boa iluminação
E gera imagens com pouco ruído quando há boa iluminação
Não raramente, o pós-processamento judia da imagem
Mas, não raramente, o pós-processamento judia da imagem

No ponto de vista do software, o renovado app de câmera do Windows 8.1 faz bonito, tendo interface mais limpa, botões melhor posicionados e, como principal atrativo, a função de disparo contínuo, que registra uma série de imagens sequenciais para que o usuário possa escolher a melhor entre elas.

Ainda assim, acredito que o aplicativo Nokia Camera continua como a melhor opção, apesar de ser mais demorado para abrir: a possibilidade de ajustar rapidamente vários parâmetros da câmera a partir das linhas circulares que aparecem na tela é uma maneira e tanto de melhorar a qualidade da imagem nas mais variadas situações – desde que você saiba o que está fazendo, é claro.

O caprichado Nokia Camera
O caprichado Nokia Camera

Abaixo, uma rápida demonstração da gravação de vídeo com o smartphone:

Quanto à câmera frontal, bom, ela também foi vítima da contenção de custos: o componente não existe no Lumia 630. Mas não deve fazer muita falta: se implementada, certamente seria bem fraquinha.

Hardware e desempenho

Quando vi que o Lumia 630 tem um SoC Snapdragon 400 quad-core de 1,2 GHz e GPU Adreno 305, mas apenas 512 MB de RAM, desconfiei do rendimento do aparelho imediatamente. A verdade, todavia, é que o Windows Phone 8.1 se entende muito bem com esta configuração.

Quase todos os aplicativos testados rodaram sem engasgos, inclusive o jogo Asphalt 8: Airborne. A exceção ficou para o HERE Maps, mas a julgar pela experiência que tive com outros aparelhos, acredito que o software em si é que esteja precisando de alguns ajustes.

Ainda que sem fazer o sistema operacional tropeçar, o hardware mais limitado do Lumia 630 conseguiu ser minimamente nocivo: apps como as ferramentas do Office, o MixRadio e, em especial, o Nokia Camera, demoraram um pouco mais do que o esperado para carregar.

Não é nada que comprometa seriamente o seu uso, mas quem já teve experiência com aparelhos mais avançados da linha Lumia vai notar a diferença. O importante é que, uma vez carregados, os apps se comportam de maneira estável. De modo geral, talvez o único aspecto que venha a incomodar é o aquecimento na parte traseira durante a execução de vídeos, TV digital, jogos e outros aplicativos exigentes.

Na parte da conectividade, o Lumia entrega o essencial: 3G, Wi-Fi 802.11n, Bluetooth 4.0, DLNA, porta microUSB 2.0 e GPS. Não há 4G, mas podemos esperar por este tipo de rede no Lumia 635, modelo bastante semelhante ao Lumia 630 que será lançado no Brasil em breve.

Se por um lado a Nokia foi econômica com a memória RAM, por outro, foi menos rigorosa com o armazenamento interno: o Lumia 630 vem com 8 GB de storage, o mínimo esperado para os padrões de hoje.

Se faltar espaço – pouco mais de 3 GB são usados pelo sistema operacional e pelos aplicativos instalados de fábrica -, basta recorrer a um microSD. Neste ponto, chama a atenção o fato de o Lumia 630 suportar cartões com até 128 GB de capacidade.

O áudio do Lumia 630 também é digno de menção: a saída frontal, destinada às ligações, permite ouvir com clareza a conversa mesmo quando você está em uma rua bem movimentada, por exemplo; o alto-falante traseiro, por sua vez, apresentou níveis de volume que me pareceram mais altos que a média – e o que é melhor, sem distorções.

Saída de áudio na tampa traseira
Saída de áudio na tampa traseira

Bateria

A bateria do Lumia 630 não chega a atrapalhar, mas, tendo 1.830 mAh, poderia ter autonomia melhor: em aplicações mais pesadas, o aparelho me pareceu exigir mais do componente do que o habitual.

No primeiro teste, o filme Salt, com 100 minutos de duração, foi executado a partir da Netflix via Wi-Fi e tela com brilho no máximo. Após duas execuções seguidas, a carga da bateria caiu de 100% para 16%.

O segundo teste envolveu atividades cotidianas: cinco minutos de ligação, uma hora de MixRadio, 20 minutos rodando o game Asphalt 8: Airborne, duas horas de TV digital, um hora de navegação web e algumas fotos com o Nokia Camera. Todas estas tarefas fizeram a bateria cair de 100% para 14%.

Em termos práticos, este aspecto indica que você só vai poder ficar longe de uma tomada o dia inteiro se executar apenas aplicativos mais básicos: vídeos (incluindo TV digital) e jogos não serão gentis com a bateria.

Na recarga, o componente levou quase duas horas para ir de 10% a 100% com o aparelho ligado diretamente à tomada.

Pontos negativos

  • Para uma tela com mais de 4 polegadas, a resolução poderia ser melhor;
  • Falta de iluminação flash;
  • A bateria deixa um pouco a desejar no aspecto da autonomia.

Pontos positivos

  • A estrutura externa torna o Lumia 630 resistente, bonito e confortável de se segurar;
  • Ótimo desempenho para o conjunto de hardware do aparelho;
  • Storage: além de 8 GB ser o mínimo para os padrões atuais, o suporte a microSD de 128 GB é louvável;
  • Os apps da Nokia, novamente, ajudam a tornar o smarpthone interessante.

Conclusão

Nos acessórios, apenas recarregador, fones de ouvido simples e guias do usuário; não há cabo USB
Nos acessórios, apenas recarregador, fones de ouvido simples e guia do usuário; não há cabo USB

Para quem está saindo de um celular mais simples ou quer gastar pouco com um smartphone, definitivamente, o Lumia 630 é uma opção a ser considerada. A robustez e o desempenho satisfatório na maioria das aplicações conseguem compensar os pontos mais desvantajosos do aparelho.

É verdade que o preço sugerido de R$ 699 está acima do esperado. Por este valor, talvez valha mais a pena partir logo para o Moto G: o modelo conta com câmera frontal, flash LED, tela melhor, entre outros. Só não tem TV digital.

Do ponto de vista técnico, o Moto E é que se posiciona mesmo como um dos principais rivais do Lumia 630. Apontar qual é o melhor não é tarefa fácil, uma vez que cada um tem seus altos e baixos: o Moto E leva a melhor na tela e, ligeiramente, na bateria; o Lumia 630 ganha no storage e na câmera, por exemplo.

No final das contas, quem está dividido entre estes dois modelos terá que ponderar os atributos de suas respectivas plataformas para decidir por um deles.

O preço mais elevado do Lumia 630 também é um fator decisivo (neste caso, negativo), mas uma rápida pesquisada no Google mostra que já dá para encontrar preços mais atraentes no varejo. Este aspecto deve melhorar ainda mais no decorrer dos próximos meses.

Vale dizer que há também uma versão single-SIM do Lumia 630 com preço sugerido de R$ 549, mas é um pouco mais trabalhoso encontrar este modelo, uma vez que ele está sendo vendido com exclusividade pela Claro.

Ficando mais amigável ao bolso, o Lumia 630 tem tudo para vender bastante. Além do desempenho convincente e da maturidade do Windows Phone 8.1, o dispositivo possui um forte apelo sensorial: seu design é apreciativo, há opções de cores para todos os gostos e a textura da tampa traseira agrada no primeiro toque, tanto que eu tenho a impressão de que aquelas populares capinhas protetoras não farão muito sucesso com o modelo.

Especificações

  • Bateria: 1.830 mAh;
  • Câmeras: apenas traseira, de 5 megapixels;
  • Conectividade: 3G, Wi-Fi 802.11n, GPS, Bluetooth 4.0 e microUSB 2.0;
  • Dimensões: 129,5 x 66,7 x 9,2 mm;
  • GPU: Adreno 305;
  • Memória externa: suporte para cartão microSD de até 128 GB;
  • Memória interna: 8 GB (cerca de 4,5 GB livres);
  • Memória RAM: 512 MB;
  • Peso: 134 gramas;
  • Plataforma: Windows Phone 8.1;
  • Processador: Qualcomm Snapdragon 400 com quatro núcleos Corte-A7 de 1,2 GHz;
  • Sensores: apenas acelerômetro;
  • Tela: IPS LCD de 4,5 polegadas com resolução de 854×480 pixels (218 ppi) e proteção Gorilla Glass 3.

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Emerson Alecrim

Emerson Alecrim

Repórter

Emerson Alecrim cobre tecnologia desde 2001 e entrou para o Tecnoblog em 2013, se especializando na cobertura de temas como hardware, sistemas operacionais e negócios. Formado em ciência da computação, seguiu carreira em comunicação, sempre mantendo a tecnologia como base. Em 2022, foi reconhecido no Prêmio ESET de Segurança em Informação. Em 2023, foi reconhecido no Prêmio Especialistas, em eletroeletrônicos. Participa do Tecnocast, já passou pelo TechTudo e mantém o site Infowester.