Carnaval do Rio será filmado em 8K pela NHK e Globo

Imagem terá resolução de 7680x4320 pixels e áudio será em 22,2 canais. Transmissão em 8K deve começar em 2016 no Japão.

Paulo Higa
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• Atualizado há 5 meses
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As TVs com resolução 4K ainda estão muito longe de serem populares, mas a NHK vem ao Brasil para captar imagens do Carnaval do Rio de Janeiro no padrão 8K, também conhecido como UHDTV (Ultra High Definition Television) e Super Hi-Vision. O trabalho será feito em conjunto com a Globo, que possui parceria com a emissora japonesa.

Os números são impressionantes. Cada quadro do vídeo terá uma resolução de 7680×4320 pixels, ou 33 megapixels. É exatamente 16 vezes mais pixels que a sua TV com resolução 1080p. O áudio não será em estéreo e nem em Surround 5.1: os equipamentos usados para gravar o som da Mangueira entrando serão de 22,2 canais.

Para registrar a Marquês de Sapucaí com tanta qualidade de imagem e som, 17 engenheiros e seis toneladas de aparelhos serão trazidos pela NHK (incluindo duas câmeras e alguns equipamentos de som). A emissora do governo japonês também vai capturar imagens do Rio de Janeiro em 8K para usá-las como demonstração em eventos de tecnologia.

Como nós ainda não temos infraestrutura e nem equipamentos para assistir ao Carnaval em 8K, as imagens serão transmitidas apenas num protótipo de TV de 85 polegadas que estará disponível na central técnica da Globo. Segundo o G1, eles fizeram uma gambiarra usando 16 cabos HD para reproduzir as imagens na tela.

No Japão, a NHK planeja iniciar suas transmissões em 4K em 2014 e em 8K a partir de 2016, por meio de satélites.

Com informações: G1.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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