iPhone que passou seis meses dentro de lago ainda funciona (mal e porcamente)

Rafael Silva
• Atualizado há 7 meses

Sabemos que eletrônicos e água são dois itens que naturalmente não combinam, o que não impede que alguns usuários descuidados acabem dando aulas de natação involuntárias aos seus aparelhos. Um desses usuários é o americano Ken Hovanes, que deixou o seu iPhone cair em um lago em abril desse ano. Curiosamente, seis meses depois, ele fez uma busca no lago, encontrou o aparelho, tentou ligá-lo e para sua surpresa, descobriu que ele ainda funcionava.

Crédito da imagem: Ken Hovanes | Clique para ampliar

Segundo o relato de Ken no site Reddit, ele só conseguiu recuperar o aparelho na semana passada porque o nível do lago abaixou e ficou transparente. Ele diz ainda que o iPhone não consegue recarregar, visto que a bateria parece ter estufado e com isso, perdido a propriedade que faz dela uma bateria. A tela está danificada e ele também não se conecta ao computador, mas ele liga como se nada tivesse acontecido. Mais imagens do aparelho estão disponíveis nessa galeria.

O site 9to5mac entrou em contato com Ken e descobriu que a expectativa dele é de que consiga, pelo menos, tirar as fotos que estavam armazenadas no celular até o momento do mergulho acidental. E se depender de instrunções extremamente detalhadas publicadas por um usuário do Reddit, ele pode até conseguir.

Esse pode ser, claro, um caso excepcional de durabilidade e não há garantia que o mesmo vá acontecer com todos os iPhones. Mas dá uma ideia de como as fabricantes de smartphones hoje em dia estão se adaptando para prevenir danos muito grandes relacionados à água. Ou dá uma ideia de como um usuário de celular pode ter muita sorte.

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Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.