O Napster ainda existe e está chegando ao Brasil
Quem está na web desde antes dos anos 2000 se divertia através de conexão discada (e apenas nos fins de semana) e demorava horas para baixar uma mísera música através do Napster. O software, que foi um responsáveis por mudar a indústria fonográfica, não é mais um serviço de compartilhamento de arquivos piratas: ressurgiu como um serviço de streaming e chega ao país no mês que vem.
Aqui no Brasil, irá substituir o Sonora, serviço do Terra que já existe no país há anos. Todos os clientes da plataforma antiga serão migrados para o Napster. Só existe um plano: custa R$ 14,90 por mês e permite que você escute música no seu celular, tablet ou computador. No desktop, a única forma de acessar o serviço é através do navegador, uma vez que não há aplicativos para Windows ou OS X.
De acordo com a Folha de S.Paulo, o Napster possui um acervo de mais de 10 milhões de músicas. Como é um serviço internacional e quem está por trás dele é o Rhapsody, creio que o Napster seja um excelente substituto para o Sonora, uma vez que serviços maiores têm mais condições para negociar o catálogo com as gravadoras.
Mesmo substituindo um serviço já existente, o Napster está chegando um pouco atrasado no país, assim como o Spotify – que, se tudo der certo, estreia ainda esse mês por aqui. Com um market share duvidoso (encontramos informações bem inconsistentes de quantidade de usuários e esperamos resposta do próprio Terra sobre o total de assinantes; mas, sinceramente, eu não conheço ninguém que assine), o Sonora tem dois grandes concorrentes por aqui: Deezer e Rdio. De qualquer forma, ter novas opções é sempre bom para o consumidor, e o Napster deve agradar os nostálgicos da internet discada.
Apesar de só chegar ao Brasil oficialmente em novembro, o site brasileiro do serviço já está no ar. Quem quiser poderá testar o serviço de forma gratuita por 7 dias, mas é necessário incluir o cartão de crédito no momento do cadastro.
Com informações: Gizmodo Brasil