Internet Archive agora tem catalógo de softwares clássicos que rodam direto no navegador
A Internet Archive, aquela louvável iniciativa que reúne textos, imagens e páginas antigas da web (uma ótima maneira de saber como eram os layouts antigos de um site), conseguiu ficar ainda mais interessante: seu site agora disponibiliza softwares clássicos que rodam a partir do navegador.
O acervo ainda não é muito generoso, apresentando apenas 29 itens (não confundir com o catálogo de software para download), mas já se destaca por reunir jogos que marcaram gerações, como Akalabeth, Karateka, Pitfall e Pac-Man. Entre os demais tipos de software aparecem o VisiCalc, editor de planilhas de 1979 distribuído originalmente para o Apple II, e o sistema do Osborne 1, considerado o primeiro computador portátil bem-sucedido comercialmente.
Para experimentar algum software, basta abrir a sua respectiva página no site da Internet Archive. Não é necessário instalar nada porque toda a execução é baseada em JavaScript. Em testes feitos nos navegadores Chrome, Firefox, Opera e Internet Explorer (versões mais recentes), todos os programas rodaram normalmente.
A ideia recebeu o nome Historical Software Collection e tem como base o JSMESS, uma versão totalmente em JavaScript do emulador de consoles e computadores antigos MESS (Multi Emulator Super System). O JSMESS é capaz de emular uma grande variedade de plataformas, entre elas, versões do Atari, Odyssey 2 e Commodore, o que dá uma ideia do potencial do novo projeto.
Só que não é tão simples assim portar estes softwares para uma versão acessível via navegador, mesmo com meio caminho andado graças ao JSMESS. Ao somar este aspecto com possíveis entraves legais (a Internet Archive prioriza softwares públicos ou que, de alguma forma, apresentem menos riscos de problemas envolvendo direitos autoriais), você perceberá o porquê do acervo de programas não ser grande.
Já que a iniciativa chegou até aqui, fica a torcida para que os esforços a partir de agora sejam justamente o de aumentar o tamanho do catálogo, não só pelo teor nostálgico da ideia, mas principalmente por todo o seu contexto histórico.
Com informações: Gizmodo