Há pouco mais de quatro meses, o Google comprou o Bump, um aplicativo para Android e iPhone que permite compartilhar arquivos apenas “batendo” seu smartphone contra o do seu colega, sem precisar configurar nada. Agora, o CEO da empresa deu a notícia triste, mas esperada: o aplicativo será descontinuado no dia 31 de janeiro.

bump

O CEO e cofundador do Bump, David Lieb, diz no blog oficial do Bump que a equipe está “extremamente focada em novos projetos dentro do Google” e decidiu descontinuar não apenas o Bump, mas também o Flock, aplicativo de compartilhamento de fotos desenvolvido pela empresa.

No dia 31 de janeiro, Bump e Flock serão removidos da App Store e do Google Play. Os aplicativos deixarão de funcionar e os dados dos usuários serão excluídos dos servidores. No entanto, dentro dos próximos 30 dias, será possível abrir os aplicativos e exportar todos os dados: basta seguir as instruções e você receberá um email com um link para download.

A mágica do Bump funcionava por meio de uma combinação entre os aplicativos instalados nos aparelhos e um algoritmo nos servidores do Bump. Ao bater um smartphone contra o outro, o aplicativo enviava para a nuvem dados como o horário e a localização geográfica dos aparelhos. O algoritmo, então, combinava esses dados e garantia que o arquivo fosse direcionado para o smartphone correto.

Se você ficou órfão do Bump, experimente o Chirp, que permite compartilhar arquivos entre smartphones com a ajuda do som. Ele é gratuito e também está disponível para Android e iPhone, mas infelizmente não possui o recurso de transferir dados para o computador, como o Bump.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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