Após mudança no pagamento, gravadoras indies assinam contrato com o Apple Music
Artistas como Adele, Arcade Fire e Radiohead estão garantidos no serviço de música da Apple
Artistas como Adele, Arcade Fire e Radiohead estão garantidos no serviço de música da Apple
A coleção de músicas do Apple Music aumentou ainda mais. A cantora Taylor Swift fez no domingo (21) a Apple ceder à pressão imposta pela carta aberta à empresa, que criticava a postura de não remunerar artistas no período de degustação. Portanto, no mesmo dia, a Apple afirmou que pagará às gravadoras inclusive no trial de 90 dias.
Com isso, segundo a revista Billboard, as empresas do Grupo Beggars, incluindo 4AD, XL Recordings, Matador e Rough Trade e a Rede Merlin, que representa 20.000 gravadoras ao redor do mundo, assinaram contrato com a Apple para fazer parte do Apple Music. Ambas atendem em sua maioria artistas independentes. A Beggars, por exemplo, é dona de destaques como Adele, Arcade Fire e Radiohead.
Martin Mills, fundador do Grupo Beggars, junto com mais gravadoras independentes, disse em nota que após “discussões produtivas nos últimos dias com a Apple”, o grupo está feliz em “aprovar o acordo com o Apple Music e ansioso para fazer parte de um futuro animador”.
Já o presidente da Rede Merlin, Charles Caldas, informou estar “satisfeito” com a decisão da Apple em pagar por streaming inclusive no trial e se diz “com altas expectativas em relação ao lançamento do serviço”, que acontecerá na próxima segunda-feira (30).
Nesta terça-feira (23), o cantor de “Happy”, Pharrel Williams, anunciou que sua nova música, entitulada de “Freedom”, estará disponível apenas no serviço de streaming da Apple ― é a primeira faixa exclusiva que será oferecida por lá. O anúncio foi feito primeiro no Twitter do Apple Music, mas a canção já estava no comercial do serviço, que foi enviado ao YouTube dia 8 de junho.
Logo no lançamento, o Apple Music estará disponível em mais de 100 países para dispositivos que rodam iOS, OS X ou Windows, com um período de degustação de três meses. Usuários de Android terão que ser mais pacientes e esperar até o final do ano pelo aplicativo do serviço.
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