Nossa nova presidente Dilma Rousseff, de acordo com está sendo dito, é uma grande fã de tecnologia (será que ela lê o TB? Oi, Dilma! 🙂 ). E foi com o seu querido iPad em mãos que a presidente recomendou ao novo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que buscasse a redução de impostos sobre essa categoria de dispositivos.
“A Dilma falou assim: ‘chama os produtores nacionais de computador e faz uma negociação com eles para fornecer tablets com preço mais popular’. Preço popular seria R$ 400, R$ 500, algo que a prestação caiba no bolso”, contou o ministro.
É claramente leviano pensar que a presidente ou seu ministro consiga trazer o iPad em si (cujo modelo mais barato custa hoje R$ 1650) ao consumidor final no Brasil por até R$ 500 ― a não ser que o Dólar e o Real ficassem com o mesmo valor e ainda houvessem alguns subsídios do governo, coisas muito improváveis.
O que eu posso inferir que a nossa chefe de Estado tenha em mente, e isso sim seria viável, seria buscar a redução de custo final de tablets mais simples (com Android talvez, por que não?) através de incentivos fiscais e outras medidas similares.
Podemos pensar, no caso, em reduções de taxas de importação para produtos importados e talvez até mesmo em um tablet fabricado aqui no Brasil.
Usar um tablet como instrumento de inclusão digital é, realmente, uma abordagem interessante. Como usuário de um, entendo que a imensa maioria das funcionalidades que as pessoas usam em um computador podem ser realizadas com a mesma facilidade em tablet, quando não com facilidade maior ― ainda mais para pessoas que ainda nem estão habituadas a usar um sistema operacional tradicional.
Com informações: Veja, O Povo.