Enquanto que o os primeiros microprocessadores tinham transistores na casa dos milhares (como no caso do microprocessador 4004 da Intel com 2,3 mil transistores), os atuais já ultrapassam a casa dos bilhões (como o 1,1 bilhão de transistores no caso do Intel Core i7) devido à miniaturização dos componentes. Essa área deu um novo e largo passo hoje, depois que professores da Universidade de Michigan anunciaram a criação do primeiro computador completo em escala milimétrica do mundo.
Desenvolvido pelos professores Dennis Sylvester e David Blaauw do Departamento de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação da universidade, o computador acima é a terceira geração do seu chip Phoenix. E nada mais é do que um medidor de pressão ocular feito para serem usados por pessoas portadoras de glaucoma, sendo implantado diretamente no olho do paciente.
Mesmo sendo apenas um protótipo funcional por enquanto e tendo apenas 1 mm³ de volume, os professores conseguiram colocar uma série de componentes dentro dele. Estão incluídos um microprocessador de baixa voltagem tensão, um sensor de pressão, uma bateria ultra-fina, memória, uma célula para captação de energia solar e um radiotransmissor para enviar dados coletados pelo chip para um dispositivo externo. O chip é ativado a cada 15 minutos, mede a pressão e desliga automaticamente, gastando apenas 5,3 nanowatts. Para carregar a bateria bastam 10 horas de exposição à luz interna ou 1,5 hora de luz solar.
Esse é certamente um desenvolvimento de microchips no qual vale a pena ficar… de olho. 🙂
Com informações: Slashgear.