Windows 7 cresce, mas XP continua sendo o sistema mais contaminado da Microsoft
O Windows 7 é motivo de muita felicidade para a Microsoft, mas pode se tornar uma preocupação nos próximos meses. Conforme o sistema vem aumenta sua base de usuários, as ocorrências de vulnerabilidades registradas em máquinas rodando o sistema mais atual da empresa de Steve Ballmer também sobem bastante.

Vendas aumentando, problemas idem
De acordo com um estudo divulgado pela Microsoft referente ao segundo semestre de 2010, houve aumento de 33% na taxa de máquinas infectadas rodando o Windows 7 32-bit. No total, existe a proporção de 4 máquinas infectadas para 1.000 computadores rodando Windows 7.
O Windows 7 64-bit se sai melhor nesse quesito. A mesma Microsoft verificou uma proporção de infecções de 2,5 máquinas com esse sabor do Windows para cada 1.000 computadores verificados. Pode parecer pouco, mas cabe lembrar que o Windows 7 está instalado em milhões de PCs ao redor do mundo (e a tendência é aumentar mais e mais, enquanto a MS segue no desenvolvimento do Windows 8 – nome improvável do produto).
Entre os sistemas Windows mais recentes, o XP com Service Pack 2 continua sendo o mais problemático. Ele aparece em primeiro lugar no ranking de ocorrências de vulnerabilidade da Microsoft, com 19,3 máquinas problemáticas por 1.000. Em seguida, de novo o Windows XP, dessa vez com o SP3, tem 15,9/1.000 máquinas infectadas.
De modo geral, pode-se observar que os sistemas de 64-bit registram uma taxa de máquinas infectadas menor. Esse fato possivelmente se deve a dois motivos: as particularidades da arquitetura de 64-bit, que tende a ser mais complexa, e a adoção menor dessa tecnologia pelos usuários. São apenas chutes meus, no entanto.
Com informações: Windows 7 News.