Uma olhada no Moto G7, G7 Power, G7 Play e G7 Plus
Motorola lança novos celulares intermediários no Brasil, com preços de R$ 999 a 1.899
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A linha Moto G ganhou uma atualização e cresceu dentro da Motorola. Agora são quatro variantes: além do modelo principal, o Moto G7, temos o Moto G7 Play, com hardware mais simples e preço mais acessível; o Moto G7 Plus, com câmeras e processador melhores; e o Moto G7 Power, para quem faz questão de bateria de longa duração.
Todos os aparelhos rodam Android 9 Pie de fábrica, possuem leitor de impressões digitais na traseira, têm processadores intermediários da Qualcomm e estão com design atualizado, com notches em diferentes formatos na parte superior da tela e melhor aproveitamento de espaço, mantendo a marca da Motorola no queixo do produto.
O modelo mais básico é o Moto G7 Play, que tem preço sugerido de R$ 999, mas já é equipado com um processador octa-core Snapdragon 632, o mesmo que acompanha o G7 e o G7 Power. Ele tem 2 GB de RAM, 32 GB de espaço e câmeras simples, com resoluções de 13 megapixels na traseira e 8 megapixels na frente — que, aliás, tem um notch bem grande, como o do Motorola One.
O Moto G7 Play é o mais compacto da família, com tela IPS LCD de 5,7 polegadas e resolução HD, de 1512×720 pixels. O brilho não é muito forte, mas a definição é melhor que a do Motorola One, que tinha resolução semelhante em um painel ligeiramente maior. Para manter a espessura fina, a Motorola colocou uma bateria de 3.000 mAh.
Por R$ 1.399, a Motorola entrega o Moto G7 Power, com bateria de 5.000 mAh. A promessa é que ele aguenta até 55 horas com uso misto (ou seja, dois dias). Ele é mais espesso, com 9,3 mm, mas não chega a incomodar; e o peso de 193 gramas foi bem distribuído pela carcaça, que ficou muito bonita na cor azul.
O processador e a capacidade de armazenamento são os mesmos do G7 Play, mas você leva um gigabyte de RAM a mais; uma tela maior, de 6,2 polegadas; e uma câmera traseira superior, pelo menos teoricamente, de 12 megapixels. A Motorola sempre inclui o recurso de TV digital em alguma variante do Moto G, e o G7 Power foi o escolhido de 2019 para trazer o diferencial.
O Moto G7 sem sobrenome custa R$ 1.599 e já entrega algumas características de modelos mais caros: a tela de 6,24 polegadas é Full HD+, a RAM é de 4 GB e a capacidade de armazenamento fica em 64 GB. É um upgrade interessante em relação ao Moto G6, que tinha um gigabyte de RAM a menos, metade do espaço e um display menor.
Pela primeira vez, a Motorola colocou um entalhe em formato de gota, que é bem discreto e abriga a câmera frontal de 8 megapixels; e o alto-falante para chamadas foi parar lá em cima, colado na moldura. O aproveitamento de espaço na parte frontal é bem melhor que na geração anterior, em que o leitor de impressões digitais ainda ficava ali embaixo — só sobrou o logotipo da Motorola no lugar.
A câmera traseira do Moto G7 é dupla, com sensores de 12 e 5 megapixels, para fazer o efeito de desfoque em retratos. O modelo brasileiro não tem NFC, o que é uma pena (nada de Google Pay para você), e a bateria não evoluiu, continuando com os mesmos 3.000 mAh do Moto G6.
Por fim, o Moto G7 Plus chega como o modelo mais sofisticado da linha, mas eu particularmente fiquei com um gosto meio amargo na boca: por 300 reais a mais, ele não entrega muito mais que o Moto G7. O processador é o Snapdragon 636, pouca coisa melhor que o 632; a RAM é a mesma, o armazenamento é o mesmo, a bateria é a mesma e a tela também.
E o que ele tem a mais? Basicamente, câmeras melhores, NFC e uma recarga de bateria mais rápida. Na câmera traseira dupla, o sensor principal passa de 12 para 16 megapixels e a abertura aumenta de f/1,8 para f/1,7, o que deve resultar em fotos melhores no escuro, especialmente por causa da estabilização óptica de imagem, que não existe no Moto G7. A câmera frontal também é superior, com 12 megapixels e abertura f/2,0.
A Motorola ainda destaca um carregador TurboPower novo, com 27 watts de potência, que vem na caixa do Moto G7 Plus. Segundo a empresa, ele enche a bateria de 3.000 mAh, de 0 a 100%, com apenas 55 minutos na tomada. A promessa é que só 15 minutos no carregador são suficientes para até 11 horas de autonomia.
O review completo do Moto G7 será publicado em breve. O que você quer saber sobre ele?
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