Guia prático: dicas e equipamentos para criar seu canal no YouTube

Câmeras, lentes, microfones e equipamentos de iluminação: o que comprar para começar o seu canal no YouTube?

Matheus Gonçalves
• Atualizado há 10 meses

Você está pensando em criar seu canal no YouTube, ou dar uma turbinada na qualidade de seus vídeos, e não sabe muito bem por onde começar? Não tem problema! Muitos já estiveram onde você está. O meu objetivo aqui é apresentar equipamentos, dos mais básicos aos mais profissionais, para que você se decida qual se aplica melhor para o que você está planejando fazer.

A principal coisa num canal do YouTube é o tão desejado diferencial. Saber do que falar, se expressar com propriedade, trazer um conteúdo embasado e informativo, sobre algo que ninguém nunca tenha feito, ou ao menos não da forma que você pretende fazer.

Se você já tem isso em mãos, maravilha: a parte mais difícil já passou. Se ainda não tem, é melhor dar uma pensada no assunto antes de sair comprando equipamentos a torto e a direito. Para o bem deste texto, vou assumir que você, leitora ou leitor, já concluiu essa etapa.

A primeira dica que eu dou é: faça todos os cursos do YouTube Creator Academy. É sério! Lá você vai aprender com gente que está nessa área há anos, os principais segredos de cada um desses autores, como as dificuldades enfrentadas, ou como se portar em determinadas situações, como construir audiência, engajamento, periodicidade, crossovers de autores, monetização e sua identidade visual.

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Agora, sobre a parte técnica, precisamos separar em três etapas fundamentais e uma opcional: Imagem, Áudio, Iluminação e Tweaks. Cada um desses fatores pode individualmente arruinar qualquer vídeo, mas coletivamente trazer o ar de profissionalismo e qualidade que você busca. Vamos lá!

Imagem

A gente pode dividir este tópico entre câmeras e lentes, caso você escolha um gadget com lentes intercambiáveis, o que ajudaria a dar um aspecto mais profissional. Como primeira opção, principalmente para baixar custos, experimente a câmera de seu laptop e, principalmente, do seu smartphone. Se o resultado parecer satisfatório, um problema já foi resolvido. Os últimos iPhones e Galaxy S, além de alguns concorrentes, já contam com câmeras excelentes, cheias de recursos interessantíssimos para vídeo. Explore isso.

Eu até pensei em listar câmeras compactas, mas com o preço dela, somado ao preço de um smartphone de entrada, você compra um smartphone topo de linha, que provavelmente teria um resultado melhor que a compacta. Ainda assim, caso você queira usar de fato uma câmera, vou listar abaixo algumas bem legais, tanto do ponto de vista técnico quanto dentro da relação custo-benefício. Os valores estão em US$, pois fica muito mais barato comprar esses produtos nos Estados Unidos, tanto para quem quer importar, quanto para quem eventualmente puder vir até aqui. Da mais barata à mais cara:

Canon EOS Rebel T4i – Valor aproximado: US$ 350,00 (só o corpo)

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Trata-se de uma câmera com processador DIGIC 5, ISO que chega a até 12.800, capaz de fazer filmes em 1080p. O sensor é cropado, gerando imagens com tamanho de até 18 megapixels. Essa câmera já é mais do que suficiente para começar a fazer seus vídeos.

Note que o visor de LCD vira para a parte frontal da câmera, o que ajuda bastante na hora de corrigir o enquadramento.

Uma limitação desta e das demais câmeras que vou citar abaixo: os vídeos possuem no máximo 29 minutos de duração (ou 4 GB). Depois disso, você precisa acionar o botão de filmagem novamente para que a câmera continue gravando.

Canon EOS Rebel T5i – Valor aproximado: US$ 600,00, com uma lente básica 18-55mm.

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A T5i é praticamente uma versão atualizada e ligeiramente turbinada da T4i. A diferença é a velocidade de quadros por segundo em vídeos, redução de ruído de imagens com ISO muito alto e autofoco (Movie Servo AF) para acompanhar objetos em movimento, que é o recurso mais legal desta câmera.

Canon EOS 70D – Valor aproximado: US$ 999,00 (só o corpo)

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Assim como os modelos anteriores, trata-se de uma câmera com sensor cropado, mas de 20,2 megapixels, com processador DIGIC 5+, foco mais rápido que as irmãs mais velhas, e principalmente, autofoco de objetos em movimento com uma precisão impressionante.

Veja um exemplo de como isso funciona, neste vídeo:

Além do modo automático, ela te permite fazer todas as configurações manualmente, o que vai se tornando cada vez mais necessário conforme você for explorando novas formas de registrar foto e vídeo. Para aprender mais sobre como isso funciona, assista a este tutorial. Aliás, o canal ZY Productions possui vários tutoriais bem interessantes, vale a pena dar uma conferida.

Esse modelo já vem preparado para funcionar com Wi-Fi e aceita um adaptador para registrar GPS.

Canon EOS 6D – Preço aproximado: US$ 1.400,00 (só o corpo)

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Eu recomendo essa câmera principalmente para quem estiver querendo comprar um produto que também seja excelente para fotografia. Ao contrário dos modelos anteriores, o visor de 3 polegadas não se move para a frente, mas seu ISO pode chegar a agressivos 102.400 (esse range muito maior ajuda bastante para situações com baixa luz), até 10 fotos contínuas por segundo, e principalmente, sensor full frame, que capta mais informação da cena que um sensor cropado. Também com 20,2 megapixels.

A 6D possui GPS e Wi-Fi embutido, o que ajuda bastante na hora de fazer backup dos arquivos e é essencial para fãs de geolocalização. É o gadget que eu uso para fazer meus vídeos e a maioria das minhas fotos. Fique à vontade para dar uma conferida.

EOS 5D Mark III – Preço aproximado: US$ 2.500,00 (só o corpo)

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Agora, se dinheiro não é um problema para você, enfie de vez o pé na jaca e compre uma EOS 5D Mark III. Trata-se certamente de uma das melhores câmeras do mercado para vídeo e foto. Seu sensor também é full-frame, de 22 megapixels, auto-foco de até 61 pontos na mesma imagem, viewfinder que mostra 100% da imagem capturada, duas entradas para cartão de memória (para o caso de você querer fazer backup imediato, ou mesmo registrar .JPG e o formato RAW em cartões diferentes), e um avançadíssimo sistema de pré-processamento da imagem.

Também possui ISO que chega a mais de 102 mil e faz vídeos em 1080p com controles manuais. Pessoalmente eu acho que é muito dinheiro para poucas vantagens, quando comparamos com a 6D. Eu diria que vale muito para quem faz cobertura de eventos, como casamentos, pela segurança de registrar a mesma imagem em dois cartões simultaneamente. Fora isso, para quem está querendo fazer vídeos para o YouTube, eu acho um exagero, mas fica aí a dica.

Lembrando que eu só citei câmeras da Canon pois é com elas que eu estou mais familiarizado. Nada te impede de usar equipamentos similares da Nikon, Sony ou Samsung, por exemplo.

Lentes

Aqui o assunto fica ainda mais interessante, principalmente para quem quer fazer o formato vlog, com a câmera próxima ao rosto. Para ficar legal, é necessário usar uma lente que capte relativamente bastante luz e que tenha uma profundidade de campo que mantenha o foco no objeto principal (no caso, você) e dê aquela distorcida básica no que tá no fundo.

Assim:

cabra

Ok, talvez não com uma cabra. Mas a ideia principal é esta aqui:

profundidadedecampo01
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O ideal é usar uma lente fixa (com uma numeração única de milímetros, como 35 mm, ou 50 mm), mas dependendo do modelo, um lente variável pode vir a calhar (17-50 mm, por exemplo).

Para comparar vários modelos de lentes do mercado, como elas se comportam em várias câmeras, qual sua nitidez, coisas assim, recomendo fortemente utilizar o site The Digital Picture. Esse é daqueles sites para usar, favoritar, doar uma grana para o autor e ainda mandar um beijo pro meu pai, pra minha mãe e pra você. Obrigado, de nada.

Ah, é legal que a lente seja considerada grande angular (wide angle). Nada absurdo, como uma fish-eye, a não ser que você esteja querendo dar um ar mais artístico, o que também é muito bem vindo, mas deixemos esse tipo de técnica para outro post.

A primeira lente que eu sugiro para quem quer fazer algo neste formato é uma 35 mm f/2 da própria Canon. O preço médio dela é de US$ 599,00.

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Essa é uma das lentes que eu mais uso, na vida. Funciona em todas as câmeras citadas acima. Se você tiver a verba, vale e muito o investimento, tanto para vídeo quanto para foto, por causa da sua nitidez imbatível, foco automático, capacidade de absorver luz e profundidade de campo.

Vídeo de exemplo:

Minha segunda sugestão é a espetacular Canon EF 24mm f/2.8. O ângulo de visão é de 84 graus, é fixa, excelente nitidez e luz, além do foco automático.

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A estabilização de imagem é impressionante. O preço médio é de US$ 600, mas vale cada centavo. Dê uma olhada no vídeo de exemplo:

Caso você escolha entre a T4i, T5i ou 70D, as lentes que vou mostrar abaixo resolvem muito bem a parada.

A Rokinon 35mm Cine T1.5 f/1.4 tem um custo médio de US$ 500, e é uma lente sub-valorizada, pela qualidade de imagem que ela oferece.

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Ela tem um range de abertura que vai de f/1,5 a f/22, é super rápida e silenciosa e se sai muito bem em ambientes com pouca luz. O problema dela é o foco exclusivamente manual. Para alguns isso pode ser um enorme problema. Já para quem prefere o foco manual, ela serve muito bem.

Vídeo de exemplo:

Outra lente que eu uso bastante, a Sigma 17-50mm f/2.8 EX DC OS HSM FLD, com custo médio de US$ 420, tem a abertura controlada pela câmera, é rápida, foco automático, com nitidez mais que satisfatória.

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Depois das 35 mm e 24 mm da Canon, essa é sem dúvida a lente que eu mais recomendo para fazer vlog.

Vídeo de exemplo:

Por último, mas não menos importante, essa que é uma verdadeira coringa de baixo custo, a Tamron AF 17-50mm F/2.8 SP XR Di II VC.

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O preço varia algo em torno de US$ 400, tem foco automático, estabilização de imagem e baixo nível de distorção.

Vídeo de exemplo:

Áudio

Imagine um vídeo muito bem filmado, com tudo o que citamos acima, só que com um áudio ruim, ou abafado, ou com ruídos? Pois é, falência múltipla dos órgãos.

Portanto, todo cuidado com a forma que você capta sua voz e o som ambiente é pouco. Para quem vai fazer vlog, eu recomendo um microfone de lapela. Eles nem costumam ser muito caros, como esse aqui, com cabo longo, o que facilita caso você queira andar por uma cena, custando US$ 32. Ou com cabo curto, que custa por volta de US$ 15.

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Existem modelos sem fio de microfones de lapela, como o aclamadíssimo Audio-Technica Pro 70, mas além de custar mais caro (US$ 130), você ainda se vê refém da bateria. Obviamente o som tem mais qualidade, então fica a seu critério decidir qual a melhor opção para você.

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Para filmagens externas, ou se você precisar fazer entrevistas com alguém e não tiver tempo para instalar um microfone de lapela no entrevistado, talvez a melhor coisa a fazer seja comprar um microfone do tipo shotgun. Eu uso o desconhecido Takstar SGC-598 Shotgun Microphone, justamente pelo baixo custo: US$ 25!

Ele possui controle manual de sensitividade, indicador de bateria (pilhas AA), boa durabilidade e sistema anti-vibração. Sim, eu arrisquei, mas foi uma excelente surpresa!

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Para um exemplo da qualidade deste microfone, foi o que eu utilizei nesta entrevista exclusiva com Sarah Milkovich, da NASA:

Não há absolutamente nada melhor que isso no mercado, quando avaliamos a relação custo-benefício.

Para algo ainda mais profissional, o queridinho do momento é o RØDE VideoMic Pro, que custa US$ 200. Ele é maravilhoso, também funciona a bateria e tem controle manual de nível de captação.

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Desde que você tenha bala na agulha para fazer esse investimento, é sem dúvida a melhor opção quando o foco é a qualidade. Se você quiser algo ainda mais portátil e sem a necessidade do uso de baterias, o RØDE VideoMic Go pode te ajudar.

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Ele custa significativamente mais barato que seu irmão parrudo, com valores que giram em torno de US$ 80. É bem mais leve, basta plugar na câmera e gravar, mas sem controles manuais, sem nada.

É super conveniente, mas com restrições relacionadas à qualidade. O Caleb Pike, do canal DSLR Video Shooter, fez um excelente comparativo de qualidade entre o RØDE Pro e o RØDE Go. Confira:

Viram como é notável a diferença? Então tenha isso em mente quando for decidir qual microfone shotgun pode ser melhor para você.

Iluminação

Iluminação é, possivelmente, a parte mais complicada do processo inteiro. Luz de menos faz seu vídeo parecer amador. Luz demais pode significar que você esqueceu de regular a exposição da câmera. Mas basicamente, para vlogs, luz branca é luz boa. E ai de quem me chamar de racista, estou falando de física aqui, hein? Por favor. Bom…

Eu recomendo duas formas de iluminação, cada qual com vantagens e desvantagens, com finalidades específicas ou aplicação mais geral. A primeira, tripés com refletores brancos de tecido, para colocar um de cada lado da câmera, e um mais centralizado. Ficar próximo à luz natural também ajuda bastante. Assim:

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É possível encontrar kits de iluminação com tripés, lâmpadas e refletores, por US$ 50.

Para uma iluminação ainda melhor, eu recomendo o uso de Rings/Anéis/Halos de 18 polegadas, que ficam ao redor da câmera, de maneira centralizada. Gosto bastante deste Diva Ring Light Nova, mas ele custa US$ 200, o que é ligeiramente salgado demais para meu bolso. Ainda assim, está na minha lista de desejos da Amazon.

Confira como é feita a instalação:

E para algo mais artístico, numa pegada Faça-Você-Mesmo, dá para criar algo assim:

Para mais informações sobre as diferenças de tipos de iluminação, qual luz usar, refletores e afins, dê uma lida neste post do Get Creative.

Tweaks e Ajustes Finos

Ah, então você passou por todas as etapas acima, está com os equipamentos em mãos e começou a planejar os vídeos? Maravilha! É hora de começar a melhorar as configurações da câmera, para dar tons de cores ao vídeo numa pegada bem mais de cinema que de filme-feito-pelo-seu-sobrinho.

A primeira coisa a fazer é instalar o espetacular MagicLantern em sua câmera. Esse milagroso pacote de software é de código aberto, seguro, e transforma seu equipamento numa máquina de capturar sonhos.

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Ok, tudo isso, desde que você saiba como usar. Mas o MagicLantern dá a vários modelos de câmera possibilidades que vão muito, mas muito além do que as fabricantes permitem. Por exemplo, monitorar o som durante a gravação, conferir em tempo real a distância focal em uso no momento, customização da temperatura da imagem em Kelvin, auto-exposição transitória para a direita (ETTR), novas grades diferentes para se guiar, overlay de imagens fantasmas (caso você queira tentar repetir um clique depois de anos, por exemplo), histograma com suporte a RAW e mais uma infinidade de recursos maravilhosos. Sério, é revolucionário.

E a melhor parte? É de graça! É só baixar e instalar.

Depois de aprender a mexer nisso tudo, talvez você comece a experimentar padrões de cores diferentes, como o Cine Style, ou correções por software de vídeo em RAW. Dá uma olhada nas diferenças:

Bloedel Conservatory Raw — 5D Mark III Cinestyle H264 vs. Magic Lantern Raw! from Picture and Color on Vimeo.

Ah, outra coisa importantíssima: informe-se a respeito do Google Nik Collection, e sobre suas bibliotecas de ferramentas para edição de imagem e vídeo, que agora são todas gratuitas. Existe integração total com o Adobe Premiere, Lightroom e o Photoshop.

Mas, novamente, essa é uma etapa final, para quando todas as outras estiverem concluídas e você esteja procurando um algo mais, uma perfumaria, uma evolução.

Conclusão

Fica evidente que, para conseguir dar uma aparência mais profissional ao seu conteúdo, será necessário um relativo investimento, mesmo quando se opta pelos equipamentos mais baratos.

Isso não te impede de fazer tudo na raça, da forma mais simples possível. Taí o Canal do Pirula que faz sucesso sem muita tecnologia, justamente por causa da qualidade do seu conteúdo. Talvez esse seja seu caminho.

Para quem achou tudo muito caro e distante: não se desanime. Se preciso, vá se programando, comprando as coisas aos poucos e evoluindo seus vídeos e seu equipamento conforme o seu bolso permite. O objetivo deste guia, novamente, é dar um norte para quem sequer sabia como começar, ou nem fazia ideia do tamanho do investimento. E mesmo que o seu canal do YouTube não vá sair tão cedo, não desista.

pursuit

Para quem vê essa realidade mais próxima: para o alto e avante. Caso você tenha uma configuração diferente, uma dica adicional, software de edição, plugins ou conheça equipamentos mais baratos, colabore na área de comentários.

Como última ressalva, e talvez essa seja a mais importante de todas, lembro que tudo isso dá um trabalho imenso, que editar vídeos e áudios nem sempre é a coisa mais legal do mundo, que fazer a parte comercial (quando esse é o foco) pode ser exaustivo e frustrante.

Por isso, faça vídeos de assuntos que você goste muito. De algo que te dê prazer em filmar e produzir, a despeito do que possa acontecer além disso. Porque quando fazemos algo do que gostamos, o empenho é mais que dobrado e a força pra vencer esses desafios é muito maior.

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Escrito por

Matheus Gonçalves

Matheus Gonçalves

Ex-redator

Matheus Gonçalves é formado em Ciências da Computação pelo Centro Universitário FEI. Com mais de 20 anos de experiência em tecnologia e especialização em usabilidade e game development, atuou no Tecnoblog entre 2015 e 2017 abordando assuntos relacionados à sua área. Passou por empresas como Itaú, Bradesco, Amazon Web Services e Salesforce. É criador da Start Game App e podcaster do Toad Cast.