Qual é a diferença entre o Microsoft Office e o Microsoft 365?

Saiba quais são as semelhanças e as diferenças entre o Office 365 e o Office tradicional, as duas versões da suíte da Microsoft

Ronaldo Gogoni
• Atualizado há 1 mês

A Microsoft possui duas versões do Office, sua suíte de produtividade: a tradicional, que é uma licença de compra única, e o Microsoft 365, um serviço de assinatura. Mas você sabe quais são as principais diferenças entre elas?

Qual é a diferença entre o Microsoft Office e o Microsoft 365?

A principal diferença entre o Office e o Microsoft 365 é o modelo de negócios de cada um, que se reflete no formato da licença de uso. Vejamos como é cada versão.

Microsoft Office: vantagens e desvantagens

Para o Office, a Microsoft oferece uma licença de compra única, onde o usuário adquire os direitos de uso permanentes para os programas contidos no pacote; os programas receberão atualizações de segurança periódicas, e terá direito a usar o suporte da Microsoft, ainda que por apenas 60 dias.

A vantagem do Office é que o usuário só terá que fazer o pagamento uma única vez, não tendo que ficar preso a um modelo de assinatura para utilizar os softwares. Ao mesmo tempo, ele contará com o básico do básico, e poderá optar por versões adequadas a seu uso, não precisando pagar por todos os programas. A versão mais simples Home & Student, por exemplo, dedicada a usuários domésticos e estudantes conta com os obrigatórios Word, Excel e PowerPoint, mais o OneNote.

Já a versão Home & Business, voltada a profissionais, adiciona o Microsoft Outlook, o cliente de e-mail corporativo da Microsoft.

Por outro lado, o pacote tradicional não recebe as atualizações incrementais (mais recursos) destinadas periodicamente ao Microsoft 365, e a licença vale apenas para um único computador, seja ele Windows ou macOS. Sendo assim, o usuário não pode baixar e instalar o Office em mais de um terminal ao mesmo tempo.

Microsoft 365: vantagens e desvantagens

O Microsoft 365, por sua vez é oferece a suíte completa, com todos os softwares do pacote básico (Word, Excel, PowerPoint e One), o Outlook e dois adicionais apenas para instalação e uso em computadores Windows, o Access (banco de dados) e o Publisher (diagramação). O usuário pode utilizar os programas tanto localmente, através da instalação e ativação do Office no computador, ou na nuvem, pelo portal do Office Online.

A diferença principal é que para ter acesso ao Microsoft 365, o usuário deve possui uma conta Microsoft e assinar o serviço, com pagamentos mensais ou anuais. É possível adquirir uma chave anual na rede varejista, mas o modelo de negócios é o mesmo.

Office 365 / office 365 login

O Office 365 possui dois modelos de assinatura: o Personal, destinado a apenas um usuário, e o Family, que suporta até seis pessoas. Em ambas versões, o usuário poderá instalar o pacote de aplicativos em quantos computadores quiser, com Windows ou macOS.

A suíte recebe frequentemente atualizações incrementais, que adicionam novos recursos ou melhoram os existentes, o que não acontece no Office, e o usuário tem acesso ao suporte da Microsoft enquanto a assinatura estiver ativa.

A suíte também possui outras vantagens em relação ao Office convencional: o Microsoft 365 oferece 1 TB de espaço no OneDrive para cada usuário na assinatura Family e 60 minutos de ligações mensais no Skype (mensageiro) e acesso ao Microsoft Teams.

A desvantagem do Microsoft 365 é que todas essas benesses estão diretamente atreladas à assinatura. E, uma vez que ela acaba, a suíte passa a restringir enormemente as opções de uso. Em última análise, para manter o Microsoft 365 sempre ativo, o usuário teria que gastar bem mais do que com uma licença única, mas conta com vantagens adicionais.

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Ronaldo Gogoni

Ronaldo Gogoni

Ex-autor

Ronaldo Gogoni é formado em Análise de Desenvolvimento de Sistemas e Tecnologia da Informação pela Fatec (Faculdade de Tecnologia de São Paulo). No Tecnoblog, fez parte do TB Responde, explicando conceitos de hardware, facilitando o uso de aplicativos e ensinando truques em jogos eletrônicos. Atento ao mundo científico, escreve artigos focados em ciência e tecnologia para o Meio Bit desde 2013.