Sony encerra distribuição do PlayStation 3 no Japão

Console era vendido no Brasil por R$ 7.980 em 2006 e começou a ser produzido nacionalmente em 2013

Paulo Higa
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• Atualizado há 1 semana

Dez anos depois, o PlayStation 3 está chegando ao final de seu ciclo de vida. Como informa o Gematsu, a página japonesa da Sony passou a informar que encerrou a distribuição do console no país. O anúncio era esperado há meses: a empresa lançou seu último jogo para a plataforma em outubro de 2016, e revelou que o serviço de streaming PlayStation Now iria parar de funcionar no antigo videogame.

Estima-se que mais de 86 milhões de unidades do PlayStation 3 foram comercializadas em todo o mundo desde o lançamento, em novembro de 2006 — mais que os 85 milhões do Xbox 360 e menos que os 101 milhões do Nintendo Wii. O console recebeu diversas atualizações em sua história, sendo lançado por US$ 499 (20 GB) e US$ 599 (60 GB); a única versão que ainda era vendida oficialmente tinha HD de 500 GB.

No Brasil, o lançamento do PlayStation 3 só aconteceu oficialmente em agosto de 2010. Até então, o console chegava ao país por meio de importadores; uma propaganda famosa de 2006 das Lojas Americanas anunciava a versão de 20 GB por R$ 7.980*, numa época em que o salário mínimo era de R$ 350 e o dólar comercial estava na casa dos R$ 2,10.

Em 2013, o videogame passou a ser fabricado no Brasil. Ele já não é mais encontrado nos grandes varejistas, estando disponível no país apenas por meio de importadores e marketplaces.

Descanse em paz, PS3.

* O Mobilon não se orgulha da escrita de dez anos atrás; não acesse o post.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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