Facebook vai avisar se alguém postar uma foto sua (mesmo sem te marcar)

há 6 anos e 4 meses • Atualizado há 1 semana

Depois de testar reconhecimento facial para devolver acesso a usuários bloqueados, o Facebook anunciou nesta terça-feira (19) novas medidas para ajudar os usuários a administrar sua identidade na rede social.

A principal é que agora o Facebook vai te enviar uma notificação quando alguém postar uma foto que contém o seu rosto, mesmo que você não tenha sido marcado. Dessa forma, você pode escolher se identificar ou pedir para que o usuário remova a foto.

Em alguns casos, quando você não fizer parte da audiência do post (não ter a pessoa adicionada e a restrição for apenas para amigos, por exemplo), a notificação não será enviada. O recurso é baseado na tecnologia já existente de reconhecimento facial do Facebook.

De quebra, essa novidade também ajuda a identificar se algum usuário está usando a sua foto de perfil (muito comum em contas fake que são criadas na rede social). Caso isso aconteça, você também será avisado e poderá tomar medidas cabíveis.

A tecnologia também beneficia deficientes visuais: ao ler o feed de notícias, cegos poderão ouvir quais pessoas estão em alguma foto, mesmo que não haja nenhuma marcação.

Por fim, o Facebook vai deixar cada usuário escolher se quer ser identificado em alguma foto, o que deve evitar aquele aviso de “marcar Fulano?” quando você passa o mouse sobre algum rosto dentro da rede social. Esse botão de ativado/desativado vai substituir as opções individuais de cada parte da rede social e facilitar o controle sobre a sua imagem.

Recentemente, o Facbook também chegou a pedir uma selfie a um usuário para provar que ele não é um robô ou fake. A imagem deveria ser original e mostrar claramente o rosto. Em outra situação, a rede social chegou a testar um recurso que permite o envio de fotos pessoais íntimas (sim, nudes) para prevenir pornô de vingança.

As tecnologias de reconhecimento facial para gerenciar sua identidade devem chegar em breve a todos os usuários, menos no Canadá e União Europeia, em que o Facebook teve que desabilitar o recurso por ordem judicial.

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