Amazon compra aviões pela primeira vez para reforçar frota
11 aviões Boeing 767-300 farão parte da frota própria da Amazon para operações de logística nos Estados Unidos
11 aviões Boeing 767-300 farão parte da frota própria da Amazon para operações de logística nos Estados Unidos
Desde 2016 que a Amazon utiliza aviões de carga arrendados em suas operações de logística. Em breve, a frota irá aumentar, mas por conta da chegada de aeronaves próprias: a empresa comprou recentemente 11 aviões Boeing 767-300 oriundos das companhias aéreas Delta e WestJet.
É a primeira vez que a Amazon compra aeronaves. O momento é favorável para esse tipo de negócio. A pandemia de COVID-19 reduziu as operações de companhias áreas de todas as partes do mundo. Para se adequar ao cenário atual, muitas delas têm se apressado para diminuir as suas frotas, movimento que resulta em preços mais convidativos nas negociações, embora o valor da transação não tenha sido revelado.
Sabe-se, até o momento, que sete das 11 aeronaves estão com a americana Delta. Essas unidades serão incorporadas à frota da Amazon em 2022. As quatro aeronaves restantes voaram pela canadense WesJet e devem entrar para a frota da Amazon neste ano. Elas já estão sendo convertidas de aviões de passageiros para cargueiros.
Sarah Rhoads, vice-presidente da Amazon Global Air, explicou que a estratégia da companhia é ter uma combinação de aviões arrendados e próprios na frota para melhorar o gerenciamento das operações de logística. O objetivo está implícito: permitir que a Amazon continue fazendo entregas rápidas nos Estados Unidos.
No longo prazo, a frota de aviões também deve ajudar a Amazon a encerrar contratos com empresas como FedEx e UPS, o que pode resultar em redução de gastos com logística.
À Bloomberg, a Amazon declarou que pretende encerrar 2022 com cerca de 85 aviões, entre unidades arrendadas e próprias. Estima-se que, no decorrer dos anos subsequentes, a frota da Amazon chegará a 200 aeronaves.