Amazon lança novo Kindle Oasis com temperatura de luz ajustável por R$ 1.149

Amazon Kindle Oasis (2019) tem tela de 7 polegadas, design à prova d’água e até 32 GB de armazenamento

Paulo Higa
• Atualizado há 3 anos
Amazon Kindle Oasis (2019)

A Amazon lançou nesta quarta-feira (31) a terceira geração do Kindle Oasis, o leitor de ebooks mais caro da empresa, com preços a partir de R$ 1.149 no Brasil. O modelo atualizado, que possui tela de 7 polegadas, design à prova d’água e até 32 GB de armazenamento para livros, já pode ser encontrado no site da Amazon.

O novo Kindle Oasis é quase idêntico ao da geração passada: ele continua com definição de 300 pixels por polegada; tem design assimétrico com botões físicos de troca de página em um dos lados; e pode ser imerso em água doce por 60 minutos a dois metros de profundidade. A bateria dura semanas e pode ser recarregada por meio do conector Micro USB (boo!).

A grande diferença é o ajuste de temperatura de luz. “A partir de agora, você pode escolher o tom da cor, do mais branco ao âmbar, facilitando a transição ao longo do dia para uma experiência de leitura noturna ainda mais confortável. Você pode até programar o tom da tela para atualizar automaticamente com o nascer e o pôr do sol”, diz a Amazon.

Amazon Kindle Oasis (2019)

Esta é uma tendência em gadgets com telas: quase todos os celulares, tablets e computadores novos têm um recurso para deixar as cores do painel mais quentes. A ideia é reduzir a emissão da luz azul, que prejudica a produção de melatonina e atrapalha seu sono. Os Kindles mais novos já tinham painéis e-ink mais quentes, mas o novo Kindle Oasis pode ficar bem amarelado.

Sem grandes novidades, o preço do Kindle Oasis foi mantido em R$ 1.149 para o modelo de 8 GB. A Amazon também passou a vender uma versão com 32 GB de armazenamento para quem estiver disposto a gastar R$ 1.299. Os preços são similares aos praticados nos Estados Unidos, onde os e-readers sem anúncios são vendidos por US$ 269,99 e 299,99, respectivamente.

E-books consomem pouco espaço, então o modelo mais caro deverá ser útil apenas para quem escuta audiolivros do Audible, que ainda não tem previsão para chegar oficialmente ao país. Quem assina o serviço, o que é possível com uma conta americana, pode ouvir os livros por meio de um fone de ouvido Bluetooth.

Amazon Kindle Oasis (2019)

Outros leitores de e-books continuam sendo vendidos pela Amazon com preços mais acessíveis. O Kindle básico sai por R$ 349 e ganhou iluminação embutida este ano. Já o Kindle Paperwhite, que passou a trazer proteção contra água e que consideramos o melhor custo-benefício da linha, é vendido por R$ 499 (8 GB) ou R$ 649 (32 GB).

Já estamos com o novo Kindle Oasis em mãos e o review completo sai nas próximas semanas. O que vocês querem saber sobre ele?

Amazon Kindle Oasis (3ª geração) – ficha técnica

  • Tela: Paperwhite de 7 polegadas, com definição de 300 pixels por polegada e 25 LEDs de iluminação frontal
  • Armazenamento interno: 8 GB (milhares de ebooks ou 35 audiolivros) e 32 GB (milhares de ebooks ou 160 audiolivros)
  • Bateria: até seis semanas, com 30 minutos de leitura diária, iluminação no nível 13 e conexões sem fio desativadas
  • Conectividade: Bluetooth, Micro USB, Wi-Fi 802.11b/g/n
  • Formatos suportados: Formato Kindle 8 (AZW3), Kindle (AZW), TXT, PDF, MOBI sem proteção, PRC nativo, HTML, DOC, DOCX, JPEG, GIF, PNG, BMP por meio de conversão
  • Dimensões: 159x151x3,4-8,4 mm
  • Peso: 188 gramas

Nota de transparência: os links acima têm código de afiliado. Clicando neles, os preços não mudam, mas o veículo pode ganhar uma comissão da Amazon.

Leia | O que é Kindle?

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.