O Lollipop foi a primeira mudança drástica no Android desde o Ice Cream Sandwich. Seis meses depois, ele finalmente começou a engrenar: pelas estatísticas mais recentes do Google, as versões 5.0 e 5.1 estão rodando em 9,7% dos dispositivos Android. Isso ainda não é muito, mas o avanço em relação ao mês passado foi notável: em abril, o pirulito havia entrado em apenas 5,4%. Mente poluída.
Entre as versões mais usadas do Android, o 4.4 KitKat está na liderança, com 39,8%. O Jelly Bean chega em segundo lugar: com as três versões (4.1, 4.2 e 4.3), ele está presente em 39,2% dos dispositivos. 6% ainda rodam o Android 2.2 Froyo e 2.3 Gingerbread (e provavelmente continuarão rodando até que seus donos troquem o aparelho).
A nova versão do Android chegou aos Nexus em novembro, mas outras fabricantes demoraram para liberar a atualização. A Motorola, que costuma ser rápida, só lançou o Android 5.0 para todos os proprietários do Moto Maxx no Brasil em março. Em certos smartphones, como o Moto X de 1ª geração, a empresa decidiu pular o 5.0 e liberar apenas o 5.1.
Boa parte desses atrasos provavelmente se deve ao problema de memory leak do Lollipop, que fazia os aplicativos e o sistema operacional consumirem uma quantidade anormalmente alta de RAM, prejudicando bastante o desempenho do sistema. Usuários de aparelhos mais básicos, com 1 GB de RAM, foram os que mais sentiram a falha: apps eram repentinamente fechados e o launcher recarregava constantemente.
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