Para surpresa e espanto completo dos fãs brasileiros de tecnologia, um levantamento organizado pelo site Macworld Brasil mostra que o iPad à venda em nossa pátria amada idolatrada Brasil é o mais caro do mundo, com preços quase duas vezes maiores por aqui do que nos EUA. Levantamentos anteriores já apontavam que o brasileiro é o que mais paga por outros produtos da empresa da maçã, com o país liderando os ranking globais de preços do iPod e iPhone.
Os números, que usaram como referência dados de uma pesquisa feita no início do ano pela empresa australiana ComSec, mostram que essa gente bronzeada mostra seu valor desembolsando R$ 1.649 por um singelo iPad 16 GB WiFi, enquanto nos EUA este mesmo aparelho sai pelo equivalente a camaradas R$ 848.
Apesar de salgados, os valores praticados pela Apple Brasil são bem menores que os praticados por “importadores independentes” que trouxeram o aparelho de maneira ilegal (sem certificação) para o país no início de suas vendas, época em que o gadget podia ser encontrado por até R$ 5 mil em alguns shoppings e lojas de e-commerce.
O segundo lugar no ranking dos iPads mais caros do mundo coube à Argentina, em que a versão básica do aparelho sai pelo equivalente a R$ 1450 – mas este blog não recomenda que nenhum de seus leitores saia às ruas para zombar seus hermanos pela “derrota”.
De qualquer maneira, os valores pedidos pelo iPad não impediram que o aparelho já esteja em falta em diversas lojas, três dias depois do início de suas vendas.
Atualização às 10:45 | O leitor estevaoam comentou no post citando um post no no blog do Noblat que diz que, de acordo com uma fonte do blog, o iPad mais caro está no Turcomenistão e Cazaquistão, custando respectivamente o equivalente a US$ 1.700 e US$ 2.000.
Eu entrei em contato com a assessoria de imprensa da Apple americana perguntando se a empresa tem revenda online ou uma loja oficial nesses dois países e a resposta foi que não. Os preços que o Noblat recebeu devem ter sido de importadoras terceirizadas ou de sites de leilão. Esse é o motivo de serem tão altos e não podem ser levados em conta no raking do iPad mais caro, já que só foram considerados iPads vendidos oficialmente pela Apple.
Com informações: Macworld Brasil, Comsec