Coreia do Sul lançará certificado de vacinação contra COVID-19 protegido por blockchain
Após Nova York, Coreia do Sul prepara lançamento de "passaporte de vacina" de COVID-19 verificado em blockchain
Após Nova York, Coreia do Sul prepara lançamento de "passaporte de vacina" de COVID-19 verificado em blockchain
O governo da Coreia do Sul revelou nesta quinta-feira (01) que irá emitir certificados de vacinação contra a COVID-19 para seus cidadão imunizados, verificados por uma rede blockchain. Os chamados “passaportes de vacina” permitem que aqueles que já foram vacinados possam voltar a viajar internacionalmente.
O lançamento oficial desse recurso acontecerá ainda neste mês de abril. O Primeiro Ministro da Coreia do Sul, Chung Sye-kyun, afirmou que a verificação acontecerá através de um aplicativo que acessará a prova de vacinação registrada em rede blockchain.
De acordo com a Reuters, o ministro disse durante uma reunião governamental que “a introdução de um passaporte de vacina ou ‘Green Pass’ só permitirá que aqueles que foram vacinados experimentem a recuperação de suas vidas diárias”. Ele acrescentou que o uso de um aplicativo assegurado pela tecnologia blokchain irá evitar a falsificação do certificado.
A China já utiliza esse tipo de tecnologia para controlar o tráfego de pessoas no país. Porém, esses passaportes geram controvérsia por inúmeros motivos, entre eles está a privacidade médica dos cidadãos. A União Europeia, por exemplo, se encontra pressionada pelos países que mais dependem do turismo para implementar a medida, enquanto os grupos políticos ainda não chegaram a um consenso sobre o assunto.
Na semana passada, o estado de Nova York lançou o seu certificado de vacinação em blockchain. Chamado de Excelsior Pass, o aplicativo cria um QR Code pessoal que, ao ser escaneado por outro app para voltado para estabelecimentos, revela se a pessoa foi ou não imunizada contra a COVID-19.
Dentro da Alemanha, o aeroporto de Frankfurt também começou a utilizar a tecnologia blockchain ainda em janeiro para monitorar o coronavírus. Dados estatísticos de saúde e resultados de testes rápidos começaram a ser registrados com uma “impressão digital” individual e anônima a não ser para as autoridades e companhias aéreas que controlam a circulação de pessoas nos portões de embarque.
Através de um sistema de TI, foi criado o “Certificado Digital Corona Test”, que começou a ser aplicado na época pelo Centro de Testes de Coronavírus Centogene, no aeroporto de Frankfurt. Assim, uma vez testado, o indivíduo teria seus dados compartilhados com todos os terminais no aeroporto para permitir ou não o seu embarque.
A partir desse mesmo princípio, a rota de Macau até a província de Guangdong, na China, foi monitorada no começo do ano com tecnologia blockchain, permitindo o trânsito de 17 milhões de passageiros.
O sistema de saúde chinês utilizou a segurança e privacidade dessa tecnologia para criptografar a identificação e demais informações médicas pessoais de cada indivíduo. Somente autoridades podem acessar esses registros para rastrear possíveis resultados de testes e até mesmo identificar se alguém infectado entrou em contato com o indivíduo analisado, reduzindo os riscos de contaminação.
Com informações: Reuters
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