Coronavírus: varejo online recebe denúncias de preços abusivos
A Senacon e a camara-e.net criaram campanha para estimular denúncias de consumidores
A Senacon e a camara-e.net criaram campanha para estimular denúncias de consumidores
A pandemia de coronavírus tem levado a casos de preços abusivos de itens como álcool em gel, máscaras e luvas. Pensando nisso, a Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) e a camara-e.net (Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico) criaram uma campanha para receber denúncias de consumidores.
O objetivo é centralizar os relatos de práticas abusivas no comércio eletrônico. Os clientes que notarem preços fora do normal para produtos essenciais à prevenção contra o coronavírus podem enviar um e-mail para denuncias@camara-e.net.
A camara-e.net pede que os consumidores identifiquem no campo Assunto a campanha “Juntos Contra Ofertas Abusivas”. No corpo do e-mail, basta enviar a URL em que o produto está com preço abusivo, bem como o preço em que ele deveria estar sendo anunciado.
Em comunicado, a associação afirma que repudia a prática de preços abusivos. “Trabalharemos junto à Senacon para coibir esses abusos e para auxiliar os consumidores e a sociedade neste momento de luta”, afirma o presidente da camara-e.net, Leonardo Palhares.
Algumas empresas do comércio eletrônico também estão adotando medidas para evitar preços abusivos em meio à pandemia. O Mercado Livre pediu para vendedores que usam sua plataforma terem cautela ao atualizarem preços de produtos como álcool em gel e máscaras.
A empresa indicou que poderá cancelar ofertas que tiveram aumento desproporcional de preço ou que apresentarem referência ao coronavírus. Porém, ainda é possível encontrar anúncios de máscaras com esse termo.
A Amazon, por sua vez, anunciou há alguns dias que removeu diversas ofertas de produtos essenciais à prevenção do coronavírus que tinham preços abusivos. “Não há espaço para superfaturamento de preços na Amazon”, afirmou a empresa à Reuters, na ocasião.
Com informações: camara-e.net.