Disney se reorganiza para focar em filmes e séries via streaming

Disney ainda terá produção destinada à TV e ao cinema, mas conteúdo original será pensado principalmente para streaming

Ana Marques
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• Atualizado há 2 anos e 10 meses
Disney+. (Imagem: Reprodução/Disney)
Logo do Disney+. (Imagem: Reprodução/Disney)

A Disney anunciou nesta segunda-feira (12) uma reestruturação no processo de desenvolvimento de seus filmes e séries. Com a mudança, a empresa coloca a distribuição via streaming em primeiro lugar, focando a produção de conteúdo original para este tipo de serviço.

A reorganização da Disney é um reflexo da adaptação que a empresa teve que fazer com a chegada da pandemia da COVID-19. Com cinemas fechados, filmes como Mulan e o musical Hamilton tiveram sua estreia no Disney+, trazendo picos significativos de acessos e downloads do serviço.

O conteúdo original será divido em três grupos administrativos: estúdios, entretenimento geral e esportes, que continuam sob o comando dos líderes atuais.

No entanto, a empresa está montando um novo grupo com foco em distribuição de mídia e entretenimento coordenado por Kareem Daniel, que já foi presidente da área de produtos de consumo, jogos e editoração da Disney.

Mulan no Disney+. (Imagem: Reprodução/Disney)

Mulan no Disney+. (Imagem: Reprodução/Disney)

Mudança em produção deve favorecer flexibilidade em distribuição

Com uma área de produção separada da de distribuição, a Disney pretende facilitar até mesmo o “empacotamento” de peças criadas originalmente para a TV ou para as telonas, tornando mais simples a adaptação para qualquer tipo de plataforma de acordo com a necessidade estratégica. A empresa afirma que a mudança deve tornar mais ágil a resposta à demanda do consumidor.

Cabe lembrar que além do Disney+, que já alcançou mais de 60 milhões de assinantes, a companhia também controla os serviços Hulu e ESPN+ nos Estados Unidos.

A Disney tem um evento agendado para 10 de dezembro, no qual deverá revelar mais informações sobre os impactos diretos que a mudança de estratégia deve trazer ao consumidor final.

Antes disso, no dia 17 de novembro, o Disney+ será lançado oficialmente no Brasilalguns rumores indicam que a assinatura custará R$ 28,99. Há poucos dias a Disney confirmou que Mulan não chega aos cinemas do Brasil, mas estreia no Disney+ em 4 de dezembro.

Com informações: CNET e Engadget

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Gerente de Conteúdo

Ana Marques é jornalista e cobre o universo de eletrônicos de consumo desde 2016. Já participou de eventos nacionais e internacionais da indústria de tecnologia a convite de empresas como Samsung, Motorola, LG e Xiaomi. Analisou celulares, tablets, fones de ouvido, notebooks e wearables, entre outros dispositivos. Ana entrou no Tecnoblog em 2020, como repórter, foi editora-assistente de Notícias e, em 2022, passou a integrar o time de estratégia do site, como Gerente de Conteúdo. Escreveu a coluna "Vida Digital" no site da revista Seleções (Reader's Digest). Trabalhou no TechTudo e no hub de conteúdo do Zoom/Buscapé.

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